Governo do Ceará monitora 24 pessoas envolvidas no 8 de Janeiro que retornaram ao Estado
Além desse grupo, um 25º cearense é monitorado em Brasília; uma mulher de 60 anos, natural do Ceará, está sendo julgada pelo STF
Envolvidas no 8 de Janeiro, presas em Brasília e liberadas para retornar ao Ceará, 24 pessoas atualmente são monitoradas pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria da Administração Penitenciária (SAP), por conta dos atos golpistas que teriam praticado no início do ano passado contra os Três Poderes.
Desse grupo, 11 são mulheres e 13 são homens. Conforme a SAP, essas pessoas receberam autorização para retornar de Brasília ao Estado, tiveram as tornozeleiras eletrônicas trocadas e agora são monitoradas pela Pasta, ficando à disposição da Justiça.
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O monitoramento ocorre 24 horas por dia e durante os sete dias da semana. Caso o indivíduo saia da área onde é autorizado se movimentar, o sistema de monitoramento sinaliza e aciona outros setores da Segurança Pública.
Uma pessoa monitorada em Brasília
Além das 24 pessoas monitoradas no Ceará, os passos de um 25º cearense são acompanhados em Brasília pelo Sistema Penitenciário do Distrito Federal (Seape), conforme mostrou o Diário do Nordeste nesta segunda-feira (8). O órgão ainda revelou que não há cearenses presos.
A última cearense presa foi liberada ainda no ano passado: Francisca Hildete Ferreira, de 60 anos. Atualmente, a mulher está sendo julgada — junto a um grupo de mais 28 pessoas — pelos ministros do STF.
Até agora, 30 pessoas já foram condenadas pelo 8 de janeiro com penas variando de 3 a 17 anos. Esse novo grupo de 29 pessoas — incluindo a cearense — começou a ser julgado, em plenário virtual, no ano passado pelo STF. Contudo, por conta do recesso do Judiciário, o veredito deve ser anunciado somente no início do próximo mês. A data ainda pode ser estendida caso haja pedido de vista ou destaque de algum dos ministros.