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Ato em memória do 8 de janeiro de 2023 terá manifestantes e lideranças políticas

Ato simbólico busca reforçar a importância da democracia para o Brasil

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Diário do Nordeste/Agência Brasil producaodiario@svm.com.br
Ato em Brasília
Legenda: Ato será realizado em Brasília para defender a democracia
Foto: Divulgação/Igor Graccho Ascom/SGPR

Um ato em memória dos episódios ocorridos em 8 de janeiro de 2023 será realizado nesta quarta-feira (8). Ao longo do dia, serão realizadas diversas cerimônias no Palácio do Planalto, que buscam reforçar a importância da democracia e o repúdio às tentativas de ataques aos poderes da República. 

As primeiras solenidades serão mais restritas, contando com a participação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na cerimônia de entrega das obras de arte restauradas no Palácio da Alvorada e na Suíça.

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Além disso, será reapresentado o relógio do século XVII e o quadro "As Mulatas", de Di Cavalcanti. As peças foram danificadas nos atos antidemocráticos de dois anos atrás.

Às 11h, ocorrerá outra cerimônia, no Salão Nobre, com a presença de:

  • Autoridades do Judiciário;
  • Autoridades do Legislativo;
  • Ministros e ministras;
  • Lideranças da sociedade civil organizada e de movimentos sociais. 

Já às 12h, será realizado um simbólico “Abraço à Democracia”, na Praça dos Três Poderes, aberto ao público.

'Ano de defesa da democracia'

Após a vitória de Fernanda Torres, no Globo de Ouro, o presidente Lula conversou com ela e citou o ato do dia 8 de janeiro. “Não podia ter um momento melhor para o Brasil receber, com muito orgulho, essa premiação. Eu quero ver se a gente consegue transformar 2025 em um ano da defesa da democracia, para a gente fazer a nossa juventude aprender o que é democracia, para ela saber o valor da democracia”, declarou o presidente.

Nas redes sociais, ele ainda destacou a importância do filme. "Ele reflete sobre um passado de horrores que precisa ser lembrado, para que as novas gerações conheçam e as antigas nunca se esqueçam. Ao reconhecer o trabalho de Fernanda Torres, o mundo também reconhece a importância de contarmos nossas histórias, não tolerando autoritarismos nem a violência", escreveu.

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