Gilmar Mendes cancela pedido de destaque e julgamento de Collor segue no plenário virtual

O STF manteve a prisão do ex-presidente Fernando Collor, que cumpre pena de 8 anos e 10 meses

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Redação producaodiario@svm.com.br
Imagem de Fernando Collor de Melo, que está preso por corrupção e lavagem de dinheiro
Legenda: O ex-presidente Fernando Collor foi preso na madrugada de sexta-feira (25) em Maceió, após decisão do STF
Foto: ANDRESSA ANHOLETE / AFP

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), revogou seu pedido para que o julgamento sobre a prisão do ex-presidente Fernando Collor fosse discutido no plenário físico. Inicialmente, nesta sexta-feira (25), Gilmar solicitou que a decisão do ministro Alexandre de Moraes fosse discutida no plenário presencial. Contudo, neste sábado (26), ele reconsiderou sua decisão.

Com a retirada do destaque de Gilmar, o plenário virtual, que havia sido encerrado às 23h59 de sexta-feira, será reaberto para a continuidade do julgamento do caso Collor na segunda-feira (28), às 11h.

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Apesar do pedido de destaque ter sido cancelado, os ministros da Corte anteciparam seus votos sobre a prisão, formando uma maioria favorável à manutenção da prisão do ex-presidente para o cumprimento da pena de 8 anos e 10 meses, referente a um desdobramento da Operação Lava Jato.

Cinco ministros seguiram o voto do relator, Alexandre de Moraes, pela validação da prisão. Edson Fachin, Luís Roberto Barroso, Cármen Lúcia e Dias Toffoli votaram antecipadamente com Moraes, enquanto Flávio Dino se posicionou antes do pedido de Gilmar Mendes para o destaque. O ministro Cristiano Zanin se declarou impedido de votar.

ENTENDA A PRISÃO

Collor foi preso na madrugada de sexta-feira (25), ao tentar embarcar de Maceió (AL) para Brasília (DF). Durante a audiência de custódia, o ex-presidente solicitou ao ministro Moraes que fosse mantido em Maceió, o que foi atendido.

Collor está detido na Ala Especial do Presídio Baldomero Cavalcanti de Oliveira, em Maceió. Moraes levou sua decisão de prender o ex-presidente ao plenário virtual, após negar embargos infringentes. A maioria dos ministros manteve a prisão, mesmo após o pedido de destaque de Gilmar Mendes.

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