Obras da Beira-mar devem ser concluídas em outubro, diz prefeito Roberto Cláudio

Prespectiva para conclusão do projeto foi apresentada durante uma live com representantes de consultoras de investimento

Escrito por Samuel Quintela , samuel.quintela@svm.com.br
Legenda: "Sobre a nossa Beira-mar, devemos estar com ela pronta agora em outubro, e outras obras vão estar prontas também", disse Roberto Cláudio
Foto: Arquivo

A Prefeitura de Fortaleza trabalha com a expectativa de que as obras de requalificação da orla da Avenida Beira-Mar devem ser concluídas ainda em outubro deste ano. A informação foi confirmada pelo prefeito Roberto Cláudio durante uma live com representantes de consultoras de investimentos na noite desta quinta-feira (2). 

"Sobre a nossa Beira-mar, devemos estar com ela pronta agora em outubro, e outras obras vão estar prontas também. Mas o mais importantes é deixarmos recursos em caixa para quem assumir, no futuro, a gestão poder continuar os projetos na nossa cidade", revelou o chefe do executivo municipal. 

E as perspectivas de futuro para a execução de projetos da próxima gestão é positiva, segundo Roberto Cláudio. Ele comentou que a Prefeitura terá "pouco mais de R$ 1 bilhão" em caixa no momento em que o próximo mandato entrar em vigor. 

"Vamos deixar, em caixa, pouco mais de 1 bilhão para tocar novos projetos depois da eleição", disse.

Pandemia

Sobre a crise do coronavírus, Roberto Cláudio comentou que o Poder Público no País precisará estabelecer um foco em reduzir a desigualdade social durante o processo de recuperação da economia. Segundo ele, o Brasil sentiu um impacto muito forte durante a pandemia por conta do alto nível de desigualdade. 

"Vimos o impacto que essa crise tem em um país onde a desigualdade é tão grande como o nosso. Pensando como nação, temos que avaliar como vamos reduzir as questões da desigualdade. Considerando a retomada da economia, temos de ter uma ajuda social prioritária", avaliou. 

Ele aproveitou para lamentar a condução das políticas de contenção dos impactos da crise do coronavírus pelo Governo Federal. A falta de diálogo com os entes federativos e outras instituições democráticas, além da ausência de um ministro da saúde são fatos preocupantes, apontou.

"Quem quer governar tem que ouvir todo mundo, ouvindo quem quer colaborar mesmo que não concorde com você. E é com grande pesar que eu vejo a situação do Governo Federal. Estamos no meio da maior crise de saúde dos últimos anos com um ministro interino da Saúde", lamentou. 

Retomada

Sobre a elaboração e aplicação do plano de retomada da economia, Roberto Cláudio ressaltou os esforços da Prefeitura de Fortaleza e do Governo do Estado em manter um diálogo "amplo e claro" com os representantes das classes empresariais. 

"A nossa relação com as entidades empresariais tem sido a melhor possível. Quando a gente senta na mesa, juntos, para analisar os números, temos um papel de parceria. Eles fizeram o papel deles, dando uma tensionada, às vezes, mas todos entendemos que há uma necessidade maior de entender a situação, até porque as cidades que abriam antes da hora tiveram de fechar, mas aqui isso não aconteceu", revelou.

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