Em 2016,País terá um computador por habitante

Segundo levantamento da Fundação Getúlio Vargas, o Brasil também terá, em 2014, uma televisão por habitante

Escrito por Redação ,
Foto: Foto: fabiane de paula

São Paulo. O Brasil tem hoje 136 milhões de computadores em uso em empresas ou domicílios brasileiros, segundo uma pesquisa divulgada ontem pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Deste total, conforme o levantamento, 18 milhões são tablets. Para este ano, a entidade estima que outras 24,8 milhões de unidades serão vendidas. O volume de computadores no Brasil deve chegar a 200 milhões em 2016, representando um computador por habitante.

Atualmente, o uso desses dispositivos alcança uma penetração de 67%, dois computadores para cada três habitantes. O levantamento é realizado anualmente pelo Centro de Tecnologia de Informação Aplicada da FGV-Eaesp.

A comercialização de produtos como tablets e computadores manteve crescimento de 19% em 2013, com vendas de notebooks superiores a desktops. Os tablets superam as vendas de notebooks. De acordo com a pesquisa, no mês de maio, os tablets devem ser responsáveis por 40% das vendas.

Em relação às empresas, a pesquisa aponta que elas investem 7,5% da receita em tecnologia da informação. Nos últimos 14 anos, esse percentual dobrou. Por usuário, são investidos anualmente, em média, R$ 26,5 mil. No caso dos bancos, esse valor sobe para R$ 57,1 mil. O uso mais comum de softwares nas empresas pesquisadas é com correio eletrônico, navegador de internet e planilha, nesta ordem, correspondendo a 57%.

TVs

O levantamento também mostra que 97% da população brasileira tem televisão - média acima da mundial, de 72%. "O Brasil vai chegar a uma televisão por habitante neste ano. Estamos muito perto do 'um pra um', e vamos ter um impulso nas vendas neste ano por causa da Copa do Mundo", afirmou o professor Fernando Meirelles, coordenador da pesquisa.

Telefonia

O levantamento também mostrou que o Brasil superou os Estados Unidos no quesito de quantidade de telefones (fixos e celulares) por habitante. No Brasil, o índice é de 158% (mais de 3 a cada 2 habitantes), ante 156% nos Estados Unidos e 115% na média mundial.

Segundo Meirelles, a explicação para isso estaria na popularização dos aparelhos entre a população mais pobre que ganhou poder de compra nos últimos anos, associado à preferência de boa parte dos consumidores em deter mais de um aparelho com planos de operadores diferentes para combinar tarifas mais baixas nas chamadas.

"Proliferação"

"A política de não tarifação entre as mesmas operadoras provocou uma proliferação de celulares entre as camadas mais pobres", explicou. Já nos Estados Unidos as tarifas são mais baixas, em média, diminuindo a necessidade de aquisição de diferentes chips.

Newsletter

Escolha suas newsletters favoritas e mantenha-se informado