Cores da bandeira do Brasil invadem o comércio na Capital

Escrito por Redação ,
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Luís Carlos de Freitas

Motivada pela presença expressiva de turistas estrangeiros e pelo ano de Copa do Mundo, a “moda Brasil” vem conquistando mais espaço no comércio de Fortaleza. Além dos tradicionais produtos industrializados, como camisas da seleção, os itens artesanais ganham força e variedade, aproveitando a tendência.

Nos shopping centers, grandes magazines, lojas do Centro ou no Mercado Central, as cores verde e amarela já ditam vitrines, sendo expostas com destaque. É no mercado, aliás, que essas peças possuem diferentes formas e tamanhos, em objetos que recebem o toque artesanal, tornando o produto ainda mais atraente.

A lista é grande de itens que levam as cores da bandeira brasileira com o artesanato: canga, bolsas de praia, redes, sungas e biquínis, entre outros. A recém-chegada toalha é um dos maiores sucessos de venda, depois da campeã canga. Outra novidade é a blusa feminina com lantejoula. “O verde e o amarelo estão acompanhando as outras modas”, constata uma vendedora.

A variedade não é o único atrativo. Os preços também aparecem como um convite à compra. O mais caro é a rede, que vai de R$ 55,00 a R$ 90,00, dependendo do modelo. A canga é R$ 15,00; toalha, R$ 25,00, mesmo preço do biquíni. Se o dinheiro estiver curto, o boné é uma opção: são vários tipos por R$ 5,00, cada.

A advogada Márcia Maciel, turista de Manaus, conta que a proximidade da Copa, quando o País literalmente se veste de verde e amarelo, é o principal motivo de sua escolha por peças da “moda Brasil”. Ela admite que, normalmente, são os turistas de outros países os que mais procuram essas cores. “É tudo muito criativo e, com a Copa, a gente aproveita”, comenta.

A maior parte dos vendedores está satisfeita com o movimento por conta das cores da bandeira. Constantino Magalhães afirma que “o que chega de canga e toalha vende logo”. Ele aposta em negócios ainda melhores até junho, quando o Brasil começa a disputar o mundial de futebol.

Para o comerciante Alexandre Vieira, o visitante estrangeiro é um público de expressão na compra do produto verde-amarelo. “Vendi mais de cem tapetes em 15 dias e vai continuar saindo mais, tanto isso, como rede e outras coisas”, comemora. Também vendedora, Denise Emme diz que, no seu box, o que mais vende com essa temática é o short de praia, outra opção barata, vendida a R$ 7,00. “Está saindo muito bem o verde-amarelo”, frisa.

Nos centros de compra convencionais, a tendência é obedecida. Num dos maiores shoppings da cidade, a “moda Brasil” é exclusividade numa das lojas. Aproveitando o fluxo de turistas que vão ao Iguatemi, a Planeta Brasil investiu em itens, como souveniers e confecção, apresentando uma vitrine variada com o tema nacional.

No Centro de Fortaleza, não é difícil ver as cores verde a amarela nas lojas ou mesmo nos camelôs. Basta passar pelos principais corredores e notar que o patriotismo já aparece, principalmente nas roupas. Vendedor de uma das lojas na Rua General Sampaio, Euclides Arruda garante já perceber que as vendas do verde-amarelo já representam até 15% do total comercializado no momento. “Isso deve chegar até a 40%”, prevê o comerciante.

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