Bolsa de Valores volta a bater recorde; dólar fecha a R$ 4,01
Nesta sessão, o Ibovespa teve alta de 0,5% e fechou no patamar inédito de 108.779 pontos
A Bolsa brasileira chegou a uma nova máxima nominal nesta segunda-feira (4). Este é o sexto recorde em quinze dias, na esteira da aprovação da reforma da Previdência e das negociações de Estados Unidos e China para um acordo comercial.
Nesta sessão, o Ibovespa teve alta de 0,5% e fechou no patamar inédito de 108.779 pontos. Durante a manhã, a alta chegou a 1% e o índice atingiu pela primeira vez os 109 mil pontos, outro recorde.
A nova máxima foi fruto do exterior positivo. No domingo (3), o secretário de Comércio dos EUA, Wilbur Ross, disse que as licenças para as empresas americanas venderem componentes para a chinesa Huawei Technologies chegarão "muito em breve", acrescentando que não há razão para que um acordo comercial não seja assinado este mês.
Resultados
O volume financeiro da Bolsa foi de R$ 18,7 bilhões, acima da média diária para o ano.
Já o dólar operou descolado do mercado de ações e subiu 0,42%, a R$ 4,015, maior valor desde 24 de outubro.
A alta da moeda americana reflete a sua recuperação frente às principais divisas internacionais, após se desvalorizar 0,6% na semana passada.
Além disso, o real teve em outubro o segundo melhor mês do ano, o que também colabora para alguma correção da divisa, pelo menos no curto prazo, o que sugere um cenário ainda positivo para a taxa de câmbio.
No âmbito doméstico, investidores esperam o anúncio das medidas preteridas pelo ministro da Economia Paulo Guedes que, segundo ele, dão início a um "transformação da máquina pública", previsto para esta terça-feira (5) e o megaleilão do pré-sal, marcado para quarta-feira (6).