Grávida de Taubaté: um dos maiores memes da história completa 10 anos

Falsa gravidez de quadrigêmeos ganhou repercussão nacional, virando uma das maiores 'fics' do país

Escrito por Redação ,
Maria Verônica, conhecida como a grávida de Taubaté
Legenda: O meme "Grávida de Taubaté" completou dez anos nesta terça-feira (11)
Foto: Arquivo pessoal

Há dez anos, o Brasil conhecia um de seus maiores memes da história, após uma gravidez de quadrigêmeos chegar à mídia e ganhar repercussão nacional. Porém, com um desfecho inesperado: a gestação era falsa. 

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Conhecida como "Grávida de Taubaté", a pedagoga Maria Verônica Santos levou a mentira para o programa Hoje em Dia, da Record TV, e passou a receber doações, como fraldas, móveis, dinheiro e enxoval para as crianças. 

"Supermãe"

A história de dificuldade dela e do esposo, pela gestação de quatro meninas de uma vez, comoveu o país. O caso também chamou bastante atenção pelo tamanho exagerado da barriga de Verônica, que na época passou a ser chamada de "supermãe".

No entanto, a gestação passou a ser motivo de desconfiança e a farsa logo foi descoberta, com a revelação de que o que estava por baixo dos vestidos estampados que usava, na verdade, era espuma e pedaços de pano. 

Com a revelação, o caso chegou à polícia e ao judiciário, se transformando em um meme lembrado até hoje. A expressão "de Taubaté", faz referência à cidade onde Verônica mora, e passou a ser replicado como sinônimo para mentira.

Repercussão do caso "grávida de Taubaté"

A popularidade que o meme tomou foi enorme, passando por brincadeiras, desenhos e frases motivacionais na internet até propagandas e fantasias de carnaval, ano após ano.

Em 2020, a escola de samba São Clemente, do Rio de Janeiro, dedicou uma ala inteira do desfile com integrantes vestidos de Grávida de Taubaté. 

Até hoje, a falsa gravidez é repercutida e relembrada em podcasts e programas de TV e da internet. 

Segundo informações do G1, o casal foi processado por estelionato, após uma administradora de empresas de Santa Catarina identificar que era dela o ultrassom usado por Maria Verônica. O processo foi encerrado pela Justiça três anos depois do caso vir a tona. 

Desde então, ela e o marido vivem de forma discreta e sem perfis facilmente identificáveis nas redes sociais. Maria Verônica chegou a manter uma loja de artigos religiosos por um tempo, mas fechou o comércio. 

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