Agressor de Victor Meyniel continua preso após Justiça negar habeas corpus
Acusado de espancar o ator Victor Meyniel no último sábado (2), em Copacabana, Yuri pode pegar até 11 anos de prisão
Yuri de Moura Alexandre teve o pedido de habeas corpus negado pela justiça. Acusado de espancar o ator Victor Meyniel no último sábado (2), em Copacabana, o estudante de medicina continuará preso. As informações são do O Globo.
A defesa de Yuri alegou que o cliente sofre constrangimento ilegal. A desembargadora Denise Vaccari Machado Paes foi responsável por indeferir o pedido. Agressor pode pegar até 11 anos de prisão.
Nesta sexta-feira (8), Yuri de Moura Alexandre e o porteiro Gilmar José Agostini foram indiciados pela Polícia Civil. Yuri é acusado de lesão corporal, atos homofóbicos e falsidade ideológica. Gilmar pode responder por omissão de socorro.
Yuri pode pegar até 11 anos de prisão
Caso seja condenado, Yuri de Moura pode ser condenado a 11 anos de reclusão. O caso foi registrado por câmeras de vigilância da portaria do edifício.
A defesa de Victor Meyniel aponta que a violência sofrida pelo ator pode ter sido motivado pela exposição pública da sexualidade do agressor.
A advogada Maíra Fernandes, que defende Meyniel no âmbito criminal, afirmou que o ator teria perguntado, na portaria do prédio, se “ninguém sabia” sobre a orientação sexual de Yuri de Moura Alexandre.
Durante o espancamento, Yuri teria falado: “Eu não sou viado [sic]. Você é que é”.
Entenda o caso
O ator foi espancado na portaria de um prédio, em Copacabana, no RJ. "Pelos depoimentos prestados, ficou claro que as agressões se iniciam no corredor, ainda no interior do apartamento. Ainda que tenha havido um ato de inconveniência, nenhum tipo de ato justifica uma agressão brutal daquela", afirmou o delegado Pablo Valentim, da 12ª DP, ao O Globo.
Yuri ainda teria dito aos agentes que era médico da Aeronáutica.
"Yuri se identificou para os policiais militares como médico da Aeronáutica e como casal, ou seja, como se fosse hétero. Ao passo que, agora sendo chancelado de homofóbico, ele se identifica como (sua sexualidade) aberta. Um negro pode ser racista e um gay homofóbico", explicou Valentim.