Reto ou oblíquo? Confira como identificar o valor de cada um nas orações
O uso das expressões “para eu” e “para mim” comumente gera erros gramaticais devido a similaridade entre os pronomes. Apesar disso, cada um cumpre uma função diferente na frase e não podem ser utilizados como sinônimo.
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Quando usar “para eu”?
O pronome pessoal “eu” é do caso reto. Ele é utilizado para se referir ao sujeito da frase e também pode assumir a função de predicativo do sujeito. Por isso, a expressão “para eu” deve ser usada para exercer o valor de sujeito da oração. Ela sempre vem acompanhada de um verbo no infinitivo, como “comprar”, “pagar”, “brincar”.
Exemplo: A aluna trouxe a prova para eu corrigir.
Nesta frase, o sujeito do verbo “trazer” é “a aluna”, já o do verbo “corrigir” é “eu”.
Quando usar “para mim”?
O pronome pessoal “mim” é do caso oblíquo. Ele geralmente exerce a função de complemento verbal ou nominal. Ao utilizar o “mim” como objeto indireto em uma oração, ele precisa sempre ser precedido pela preposição “para”.
Exemplo: Este clima está ótimo para mim.
A maneira mais fácil de identificar o uso correto de “para mim” ou “para eu” é prestar atenção nos verbos da frase. Se tiver verbo após o pronome, ele vai ser do caso reto, se não existir, será do caso oblíquo.
Exemplo: Ele emprestou o livro para eu ler.
Ele emprestou o livro para mim.