Homem que foi atingido por aparelho de academia e ficou paraplégico volta a sentir as pernas

Sensibilidade tem aumentado com a ajuda da fisioterapia

Escrito por Redação ,
Regilânio
Legenda: RegilÂnio também agradeceu a ajuda financeira que recebeu com a vaquinha solidária realizada para ele na internet
Foto: Reprodução

O motorista de aplicativo Regilânio da Silva Inácio, que ficou paraplégico após ser atingido por um aparelho de uma academia em Juazeiro do Norte, voltou a sentir sensibilidade nas pernas. 

"Eu não estou movimentando as pernas, eu comecei a sentir sensibilidade na área da coxa, da coxa até o tronco. A perna que está mais sensível é a direita. Na esquerda, eu sinto pouquinho, leve. Na direita, já sinto a sensibilidade bem avançada, mas só até a coxa", contou neste sábado (26). 

No dia 4 de agosto, um equipamento com 150kg despencou sobre os ombros e pescoço dele durante uma sessão de treino. Ele foi socorrido para o Hospital Santo Antônio, na região do Cariri, onde passou por cirurgia no dia 5 de agosto para descomprimir e realinhar a coluna. 

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Mesmo com a cirurgia, a equipe médica do Hospital apontou que a chance de Regilânio voltar a andar é menor do que 1%. Todavia, ele relata que a sensibilidade nas pernas têm aumentado com a ajuda da fisioterapia. 

"Quando eu saí do hospital, já comecei a sentir o quadril. Depois, com as fisioterapias, começou a descer. Hoje, está bem sensível. Se eu puxar um cabelo da coxa, no meio da coxa, já dói", relata. 

Apesar do acidente, Regilânio não teme voltar a fazer atividades físicas, pelo contrário, é um sonho. 

"Continua sendo meu sonho voltar à academia, às minhas atividades físicas, que eu sempre gostei no meu dia a dia. E eu vou voltar, com fé em Deus", fala sobre a recuperação. 

O motorista de aplicativo também agradeceu a ajuda que recebeu por meio de uma vaquinha solidária aberta para ajudá-lo. Ele conta que o dinheiro tem sido útil para arcar com as despesas da família e deu para fazer uma reforma na casa para retirar degraus. 

"Em relação à campanha de solidariedade, para mim, foi de grande suporte na minha porque minha vida parou. Eu tinha sonhos, trabalho, minha família dependia de mim e, hoje, não tem como eu sustentar a minha família", ressaltou.

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