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Renan Calheiros diz que vai propor expulsão de Bolsonaro das redes sociais

Relator da CPI da Covid afirmou que a ideia é votar um pedido de medida cautelar para banir o perfil virtual do presidente

Escrito por Vinícius Valfré/Estadão Conteúdo ,
renan calheiros
Legenda: Senador apresenta relatório final da CPI nesta terça-feira (26)
Foto: Jane de Araújo/Agência Senado
O relator da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, Renan Calheiros (MDB-AL), defende que o presidente Jair Bolsonaro seja expulso das redes sociais. A ideia é incluir em seu relatório final, a ser votado nesta terça-feira (26) um pedido de medida cautelar nesse sentido, a ser encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF).
 

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"Bolsonaro reincide a cada dia, faz questão de cometer os mesmos crimes. Não muda. Só porque a CPI se encaminha para a reta final, ele acha que vai voltar a falar sozinho de novo nas redes sociais. Essa última declaração, sobre vacina e aids, agrava ainda mais as circunstâncias dele", disse Renan ao Estadão.

Em transmissão ao vivo pelas redes sociais, na última quinta-feira (21), Bolsonaro distorceu informações e disse que relatórios oficiais do governo do Reino Unido indicavam que pessoas vacinadas com duas doses contra Covid-19 estão desenvolvendo aids "muito mais rápido do que o previsto". As declarações de Bolsonaro geraram reação da classe médica e política.
 
"Vou fazer um registro duro no relatório da CPI e estamos, adicionalmente, entrando com ação cautelar junto ao STF para bani-lo das redes", completou, ressalvando que esse pedido ainda depende de aprovação de seus pares.

O G-7, grupo majoritário da CPI da Covid, teve reunião marcada para a noite dessa segunda-feira (25), na casa do presidente da comissão, senador Omar Aziz (PSD-AM), na tentativa de analisar as últimas alterações no relatório final. O parecer de Renan também aumentará o número de indiciados, de 66 para, no mínimo, 74 pessoas.

 

 

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