Policial militar é morto com tiros da própria arma durante abordagem em Criciuma (SC)

Suspeito foi preso em flagrante

Escrito por Redação ,
Policial Davi Appel da Silva, morto com tiros disparados da própria arma, em Criciúma, Santa Catarina
Legenda: Policial deixa esposa e filha
Foto: Reprodução/redes sociais

Um agente da Polícia Militar de Santa Catarina (PMSC) morreu após ser atingido por tiros enquanto realizava uma abordagem policial, em Criciúma, no interior do Estado. O responsável pelo assassinato, ocorrido nessa terça-feira (3), teria utilizado a própria arma do policial para efetuar os disparos. 

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De acordo com informações do jornal O Globo, câmeras de segurança registraram a ação. Nas imagens, é possível observar o momento em que a viatura da vítima, identificada como sendo o 3º Sargento Davi Appel da Silva, se aproxima do suspeito, que caminhava na calçada. Ao notar a aproximação dos policiais, o homem parte para cima do carro e agride o agente. Em seguida, ele coloca parte do corpo dentro do veículo através da janela e desarma Davi, atirando contra o PM.

Após efetuar os disparos, o suspeito ainda desfere coronhadas no condutor da viatura e tenta fugir, mas acaba sendo capturado por testemunhas e entregue à Polícia. Ele foi preso em flagrante.

Natural de Santa Catarina, o homem tem 45 anos e já responde por dano, lesão corporal, desacato, resistência, desobediência, violência doméstica, posse de drogas e ato obsceno. 

A Polícia Civil de Santa Catarina (PCSC) abriu um inquérito para investigar a ocorrência. 

Davi Appel tinha 37 anos e deixa esposa e uma filha. 

AUTORIDADES LAMENTAM

Em nota, a PMSC lamentou a morte do agente e prestou solidariedade à família: “Expressamos nossa solidariedade e sentidas condolências aos familiares, amigos e colegas de farda do policial, reconhecendo o imensurável sacrifício e dedicação deste herói em servir e proteger a sociedade. Sua coragem e comprometimento com o dever serão lembrados e honrados por todos nós”.

Através das redes sociais, o governador de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL), também se manifestou sobre o caso.

“Quero expressar minha solidariedade à família do policial, aos colegas e à Polícia Militar. Não mediremos esforços para que este crime não fique impune e o criminoso seja devidamente responsabilizado”, escreveu ele.

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