Nayara Rodrigues, sobrevivente do Caso Eloá, escolheu vida reservada

Caso foi relembrado após a Netflix lançar um documentário sobre o crime.

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Redação producaodiario@svm.com.br
(Atualizado às 17:45)
Imagem das reféns Nayara e Eloá, do caso de cárcere privado que marcou o Brasil.
Legenda: Nayara e Eloá ficaram em cárcere privado.
Foto: Divulgação.

Sobrevivente do crime que ficou conhecido como Caso Eloá, Nayara Rodrigues da Silva escolheu uma vida reservada e tranquila. Ela e a amiga foram vítimas de cárcere privado em outubro de 2008, em Santo André (SP). Eloá Pimentel foi morta pelo ex-namorado Lindemberg Alves. 

O caso voltou a ser debatido devido ao lançamento do documentário "Caso Eloá: Refém ao Vivo", da Netflix, nesta quarta-feira (12).  

Na época, o sequestro teve ampla cobertura midiática. Após o caso, Nayara evitou exposições públicas. Ela também não costuma conceder entrevistas. Formada em Engenharia, Nayara ainda carrega sequelas do tiro que a atingiu durante o sequestro. 

A Justiça de São Paulo determinou, em 2018, que o governo estadual indenizasse Nayara em 150 mil reais.

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Documentário sobre Caso Eloá 

O documentário "Caso Eloá: Refém ao Vivo" teve estreia na Netflix nesta quarta-feira (12). A produção busca refletir sobre o feminicídio e a violência contra a mulher

Nessa produção, o público vai ter acesso a diversos depoimentos inéditos do pai de Eloá, da amiga Grazieli Oliveira e do irmão Douglas. Alguns jornalistas e autoridades que acompanharam o crime também deixaram relatos para o documentário da Netflix. 

Lindemberg Alves 

O ex-namorado de Eloá, Lindemberg Alves, foi responsável sequestrar e matar a jovem, que tinha apenas 15 anos na época. A adolescente ficou em cárcere privado por mais de 100 horas.

O caso foi acompanhado ao vivo por diversas emissoras de TV, que chegaram a exibir as negociações entre a polícia e Lindemberg. No quarto dia, Eloá foi baleada pelo ex-namorado. 

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