Cozinheira de 43 anos é encontrada morta em hotel de Campinas (SP)
Funcionários perceberam morte após vítima não fazer checkout
A cozinheira Renata da Silva Teles, de 43 anos, foi encontrada morta em um quarto de hotel, no centro de Campinas (SP), na tarde de segunda-feira (25). Conforme o Boletim de Ocorrência (B.O), a perícia apontou que a vítima estava com sinais de asfixia.
Um homem de 43 anos — que ainda não teve a identidade revelada — é suspeito do crime. Conforme o G1, ele foi condenado a 12 anos de prisão pela morte de uma ex-companheira, em 2018, assassinada também no Natal.
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O caso foi registrado como homicídio no 1º Distrito Policial da Cidade. Segundo o relato da Guarda Municipal, funcionários do hotel afirmaram à corporação que a hóspede deveria ter saído do quarto após o fim da diária, mas ela não procurou a recepção. Eles tentaram contato na porta do quarto, mas a mulher não respondeu. Quando entraram, encontraram a vítima na cama já sem sinais vitais.
O suspeito entrou como acompanhante de Renata no hotel, na tarde de sábado (24) e, durante a madrugada de domingo (25), deixou o estabelecimento dizendo que iria comprar fralda.
Renata participou, em 2021, do concurso de gastronomia "Tá Combinado" da EPTV, afiliada da TV Globo, e chegou à semifinal. À época da participação na competição, ela trabalhava preparando refeições para serem servidas em escolas públicas.
O homem, que não foi localizado, cumpria a pena em regime semiaberto e havia deixado a prisão durante a "saidinha" de Natal, segundo o delegado da Divisão de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DDHP) de Campinas, Sérgio Toma.
No quarto de hotel foram encontradas uma garrafa de vodka, latas de cerveja e energético, além de uma fronha. O celular da vítima, com o qual ela fez o pagamento da diária, foi levado do quarto.
Morte de ex-companheira
Conforme o portal de notícias da TV Globo, a mulher morta pelo homem em 2018 chamava-se Mara Helena dos Reis. Na época, ela tinha 51 anos. O crime aconteceu na Ribeirão Pires (SP), no dia 24 de dezembro, mas o homem só se entregou na manhã de 26 de dezembro, em Juquitiba.
Segundo a Polícia Civil, ele admitiu que havia matado a mulher com uma faca de cozinha após ter usado drogas. Os golpes foram desferidos durante uma discussão por "motivo fútil", informava o boletim de ocorrência da época.
Ele teve a prisão preventiva decretada e, em 2021, foi condenado pelo Tribunal do Júri. Em agosto de 2023, teve o pedido de progressão para o regime semiaberto aceito pela Justiça porque apresentou bom comportamento no presídio.
