Arquiteto é baleado a caminho de igreja na zona norte do Rio de Janeiro
Arquiteto é morto a caminho de missa na zona norte do RJ
Um arquiteto de 43 anos foi morto por disparo de arma de fogo na Penha, na zona norte do Rio de Janeiro, na noite desse domingo (8).
Segundo o jornal Extra, Steve Maguerith Chaves do Nascimento, como foi identificada a vítima, estava estacionando o carro para ir à missa em uma igreja quando dois homens em uma moto se aproximaram numa tentativa de assalto e um deles efetuou o disparo. O tiro atingiu a cabeça do arquiteto, que não resistiu aos ferimentos e morreu.
"Ele era frequentador assíduo da igreja e ia estacionar o carro para assistir à missa. Agora, nem ir à igreja a gente pode mais. Ele virou estatística", desabafou ao Extra um parente do arquiteto.
Steve tem uma filha de seis anos que deve fazer aniversário no próximo dia 20 de dezembro. A festava estava planejada pela família para o dia 21. "Ele estava super empolgado. Seria a primeira vez que a festa de aniversário da filha aconteceria num salão de festas", acrescentou outro familiar da vítima.
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Investigação
O caso é investigado pela Delegacia de Homicídios do Rio de Janeiro, que analisa imagens de câmeras de segurança para tentar identificar os suspeitos.
Segundo o jornal O Globo, as gravações mostram que, no momento em que a dupla anunciou o assalto, o carro desceu acidentalmente um trecho da rampa.
"O Steve era paroquiano aqui da nossa igreja. A família dele é toda participante, são membros atuantes aqui na evangelização da comunidade. Ele, todo domingo, participava da missa, às 19 horas. Ontem [domingo], ele veio para a missa e, quando estava estacionando o carro, foi abordado por uma moto com dois bandidos. Pelo que vi na imagem da câmera, o bandido da garupa rendeu, pediu para parar e imagino que, na hora, o carro deve ter dado um arranque. Aí, o bandido, na agitação, deu um tiro e fugiu com o outro", relatou o padre da igreja, Eufrázio Morais.
A região onde a instituição religiosa está localizada tem sido alvo frequente de violência. "Não é esporádico [o que aconteceu]. A gente está refém aqui", lamentou o padre.