Após apagão geral, Enel ainda tenta reestabelecer energia em São Paulo neste sábado (4)
Chuvas provocaram acidentes e destruíram redes de distribuição elétrica
A companhia Enel ainda está fazendo o levantamento das áreas afetadas pelo apagão que atinge São Paulo desde a noite de sexta-feira (3) e não deu previsão para a normalização. Mais de 2,5 milhões de imóveis sem energia elétrica, segundo informado pelo governo de SP ao g1.
O direitor de mercado da empresa. André Oswaldo dos Santos, afirmou à CBN que não há dimensão do tamanho do desabastecimento.
"A gente ainda está fazendo o levantamento de todos os casos, então a gente que as regiões Sul e Oeste são as mais afetadas nesse momento. Mas o levantamento total, a gente ainda está fazendo porque ainda estão entrando muitos casos", disse.
O diretor afirmou que a empresa deslocou 500 trabalhadores para a rua, triplicando as equipes de reparo. A orientação da Enel é priorizar os canais de atendimento digitais para comunicar falta de energia.
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A regição oi atingida por fortes chuvas e rajadas de ventos, que levaram a queda de árvores. Trechos inteiros da rede de distribuição elétrica foram danificados, principalmente nas zonas Sul e Oeste.
Chuva provocou mortes
Pelo menos seis pessoas no estado de SP morreram em acidentes provocados pela chuva, como desabamento de muros e paredes, e quedas de árvores.
Na Zona Sul da capital, a tempestade derrubou árvores sobre vários veículos na Avenida Eduardo Sabino de Oliveira. O acidente deixou dois mortos e cinco feridos, que foram encaminhados para o Pronto Socorro do Hospital Tide Setubal.
Longe da capital paulista, a chuva ainda provocou mortes em Suzano, devido à queda de árvore, e nos municípios de Osasco, Santo André e Limeira, ocasionadas por desabamentos.
Ao longo da tarde, o Corpo de Bombeiros de SP recebeu quase 1.300 chamados sobre quedas de árvores. Através das redes sociais, o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), revelou que, em certos locais, as rajadas de vento atingiram 104 km/h. O governante ainda afirmou ter montado um “grupo de trabalho” para que a metrópole volte à normalidade o mais rápido possível.