Trem de pouso recolhido, colisão com pássaro e motor em chamas: o que antecedeu ao pior desastre aéreo na Coreia do Sul
Às 8h59 os pilotos declararam emergência. Às 9h03 (horário na Coreia do Sul) o Boeing tentou aterrissar
Uma sequência de problemas antecedeu o desastre aéreo que deixou 179 passageiros e tripulantes mortos na Coreia do Sul. Horas após o acidente foram divulgadas informações, como que o Boeing 737-800 da Jeju Air aterrissou com o trem de pouso recolhido.
Até o momento, também se sabe que os pilotos teriam recebido um alerta de possível colisão com pássaros instantes antes da tentativa de pouso. Vídeos gravados antes da colisão também mostraram que um dos motores do avião estava pegando fogo, uma situação que pode ser compatível com a “sucção de pássaros”.
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Às 8h59 os pilotos declararam emergência. Às 9h03 (horário na Coreia do Sul) o Boeing tentou aterrissar. Ainda em alta velocidade, ele saiu da pista e bateu contra um muro do aeroporto e explodiu.
179 pessoas a bordo morreram e dois tripulantes foram resgatados com vida. O homem e a mulher estavam na cauda da aeronave.
TRAJETO
A aeronave partiu de Bangkok, na Tailândia, e tentou pousar em Muan, Coreia do Sul.
Ao se aproximar do aeroporto para pousar o avião estava voando baixo fazendo uma manobra que costuma ser realizada quando a tripulação não tem certeza se o trem de pouso está devidamente baixado.
Um passageiro que estava na aeronave chegou a enviar mensagem para a família contanto que o pouso estava prejudicado e que um pássaro bateu na aeronave.
TRAGÉDIA
Choi Sung-mok, o presidente em exercício da Coreia do Sul, que assumiu em meio à crise política vivida pelo país, exigiu que os esforços governamentais se concentrem em resgatar vítimas.
"Temos uma situação grave em que ocorreu uma grande perda de vidas depois que um avião saiu da pista no aeroporto de Muan. [...] Expresso minhas mais profundas condolências às muitas vítimas", disse ele.
Uma investigação foi aberta para determinar as causas exatas do acidente.