Pai de Juliana Marins acompanha necrópsia e tenta conseguir atestado de óbito em Bali, na Indonésia
Manoel Marins compartilhou um vídeo para atualizar sobre o caso da filha
O pai de Juliana Marins, Manoel Marins, revelou que irá acompanhar a necrópsia da filha e conseguir o atestado de óbito. Dessa forma, poderá retornar com o corpo de Juliana para o Brasil, conforme revelou em vídeo compartilhado na noite desta quinta-feira (26), no Instagram.
Ele ainda está na cidade de Mataram, na Indonésia, mas irá para Bali, a fim de realizar os procedimentos necessários para garantir o retorno ao Rio de Janeiro.
"Não sei se vou conseguir voltar com ela, ou se o corpo ainda vai demorar um pouco, mas bateu muita saudade ontem, chorei muito, não dormi bem. Filha, te amo demais, demais, e cada vez mais, a dor aumenta. Descanse nos braços do pai, querida, que Deus te abençoe", afirmou.
Na última segunda-feira (23), Manoel Marins viajou para a Indonésia em busca da filha, que naquele momento ainda aguardava resgate, e não tinha atualização sobre o falecimento da brasileira, durante trilha em vulcão do país asiático.
“Obrigado a pessoas que eu nem conhecia e nem esperava, que estão se solidarizando, que estão se mexendo, estão fazendo o que é possível, estão nos apontando caminhos para que nós possamos trazer a Juliana sã e salva, que é o que nós esperamos”, publicou o atleta em seu Instagram, na data.
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Translado do corpo
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou, nesta quinta, que conversou por telefone com o pai de Juliana e assegurou que o Governo irá custear o translado do corpo da jovem ao Brasil.
"Conversei hoje por telefone com Manoel Marins, pai de Juliana Marins, para prestar a minha solidariedade neste momento de tanta dor. Informei a ele que já determinei ao Ministério das Relações Exteriores que preste todo o apoio à família, o que inclui o translado do corpo até o Brasil", escreveu o presidente no X (antigo Twitter).
A declaração do presidente acontece um dia após o Itamaraty negar a possibilidade de custeio do translado. Segundo o órgão, isso se deve à legislação brasileira, que não prevê a cobertura dessas despesas por parte do Estado, mesmo em casos de grande repercussão.