Irã ataca hospital em Israel e conflito chega ao sétimo dia; Netanyahu diz que preço será 'alto'

Mísseis disparados pelo Irã atingiram um hospital ao sul de Israel nesta quinta-feira (19), e deixaram dezenas de feridos. Neste sétimo dia de conflito, o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu disse que o líder supremo iraniano, Ali Khamenei, pagará “preço alto” pelos crimes.

O Hospital Soroka, em Bersheba, no sul do país, sofreu “danos significativos”, informou o centro médico. A unidade de saúde atende prioritariamente soldados israelenses feridos na guerra em Gaza.

“Ditadores terroristas iranianos dispararam mísseis contra o Hospital Soroka, em Bersheba, e contra civis. Faremos os tiranos de Teerã pagarem um preço alto”, alertou Netanyahu na rede social X.

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O ministro da Defesa de Israel afirmou logo depois do ataque que o líder supremo do Irã “não pode continuar existindo”.

“O covarde ditador iraniano... disparou deliberadamente contra hospitais e edifícios residenciais em Israel. Este é um dos crimes de guerra mais graves, e Khamenei terá que pagar por seus crimes”, afirmou o ministro Israel Katz.

Juntamente com “o primeiro-ministro (Benjamin Netanyahu), ordenamos a intensificação dos ataques contra alvos estratégicos no Irã e contra a infraestrutura energética de Teerã, para eliminar as ameaças ao Estado de Israel e minar o regime dos aiatolás”, acrescentou o ministro.

Trump não descarta intervenção

O presidente americano Donald Trump, aliado de Israel, não descartou uma ação militar para interromper o programa nuclear do Irã, acusado de tentar desenvolver armas atômicas, o que Teerã nega.

Após um ataque violento envolvendo dezenas de mísseis iranianos, várias regiões de Israel ficaram em alerta e moradores se refugiaram em abrigos. Segundo os serviços de emergência, 47 pessoas ficaram feridas.