Furacão Melissa avança em direção a Cuba e Bahamas após devastar ilhas do Caribe

Conforme o NHC, o centro do furacão se desloca a uma velocidade de 16 km/h.

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Redação producaodiario@svm.com.br
(Atualizado às 10:00)
Um homem olha para uma árvore caída em St. Catherine, Jamaica, pouco antes de o furacão Melissa atingir a costa em 28 de outubro de 2025.
Ventos ferozes e chuvas torrenciais atingiram a Jamaica na terça-feira, quando o furacão Melissa atingiu a costa, a pior tempestade a atingir a nação insular e um dos furacões mais poderosos já registrados.
Legenda: Árvore arrancada por força de ventos na Jamaica.
Foto: RICARDO MAKYN / AFP

O furacão Melissa, classificado pelo Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos (NHC) como de categoria 3 e “extremamente perigoso”, atingiu a costa sul de Cuba com ventos de até 205 km/h.

O fenômeno, que tem oscilado entre as categorias 3, 4 e 5 na escala Saffir-Simpson nos últimos dias, segue em direção ao leste cubano antes de alcançar o sudeste e o centro das Bahamas ainda nesta quarta-feira (29).

Conforme o último boletim do NHC, o centro do furacão se desloca a uma velocidade de 16 km/h. Na Baía de Guantánamo, foram registradas rajadas de até 111 km/h. As províncias de Granma, Santiago de Cuba, Guantánamo, Holguin e Las Tunas estão sob aviso de furacão, e as autoridades locais orientaram os moradores a procurar abrigo imediato.

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Também estão em alerta o sudeste e o centro das Bahamas, além das Bermudas, que devem ser impactadas na noite desta quinta-feira (30).

Jamaica enfrenta problemas ocasionados por fenômeno natural 

Enquanto Cuba e as Bahamas enfrentam o ciclone, a Jamaica avalia os prejuízos deixados pela passagem do Melissa.

O governo jamaicano informou que trabalha para reabrir todos os aeroportos até amanhã, a fim de acelerar a distribuição de suprimentos de emergência.

O furacão já provocou pelo menos sete mortes no Caribe — três na Jamaica, três no Haiti e uma na República Dominicana —, além de deixar uma pessoa desaparecida.