Despedida de Charlie Kirk reúne mais de 100 mil pessoas em estádio e pode ter discurso de Trump

O ativista conservador tinha 31 anos e era uma das lideranças de maior ascensão nos EUA

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(Atualizado às 06:31, em 22 de Setembro de 2025)
Grande estádio coberto lotado de pessoas assistindo a um telão gigante. No telão, aparece a imagem de Kirk sorridente usando camiseta branca com a palavra “FREEDOM” (liberdade) e apontando para o lado. Acima da tela, está pendurada uma grande bandeira dos Estados Unidos. O público ocupa as arquibancadas e o espaço próximo ao palco
Legenda: O velório ocorre em um estádio de futebol americano
Foto: PATRICK T. FALLON / AFP

Mais de 100 mil pessoas participam, neste domingo (21), da despedida do ativista Charlie Kirk. O funeral ocorre no State Farm Stadium, em Glendale, no Arizona, e conta com a presença do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e do vice-presidente, JD Vance. As informações são do g1.

A expectativa é de que os dois discursem, além de outros integrantes do Governo Trump. Grande parte da multidão que está no estádio veste roupas em tons de vermelho, branco e azul, em referência à bandeira norte-americana.

Trump tinha uma relação de proximidade com Kirk, sendo constantemente citado como um dos principais responsáveis pela mobilização dos jovens republicanos na política.

Ao sair da Casa Branca para voar ao Arizona, o presidente assegurou que o tributo tem como objetivo "celebrar a vida de um grande homem”. "Será um dia muito duro", acrescentou.

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Assassinato

O influencer conservador foi executado, no último dia 10 de setembro, enquanto participava de um encontro com seguidores na Utah Valley University, em Utah. As investigações indicam que um jovem, identificado como Tyler Robinson, teria usado um rifle de longo alcance para acertar Kirk do alto de um prédio. 

O ativista conservador tinha 31 anos e era uma das lideranças de maior ascensão nos EUA.  

O assassinato aprofundou ainda mais as acirradas divisões políticas nos Estados Unidos. As autoridades afirmam que o suposto atirador, de 22 anos, citou como motivo de seu crime o "ódio" que, segundo ele, era alimentado por Kirk, que era um crítico mordaz das pessoas transgênero, dos muçulmanos e de outros.

Kirk utilizava seus milhões de seguidores nas redes sociais, a enorme audiência de seu podcast e suas aparições em universidades para impulsionar Trump entre os jovens e defender uma ideologia política nacionalista e cristã.

Mesmo antes de o suspeito ser identificado ou preso, Trump qualificou Kirk como "mártir da verdade e da liberdade" e culpou seu assassinato à retórica da "esquerda radical".

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