Ativista Greta Thunberg é presa na Dinamarca em protesto contra Israel
Estudantes pediam boicote acadêmico às universidades israelenses durante a manifestação
A polícia dinamarquesa prendeu, nesta quarta-feira (4), a ativista Greta Thunberg em Copenhague, na Dinamarca, durante uma manifestação contra a guerra na Faixa de Gaza, segundo um porta-voz do grupo de estudantes que organizou a manifestação.
Outras seis pessoas foram detidas no local, após o grupo ter ocupado o prédio da Universidade de Copenhague para pedir um boicote acadêmico às universidades israelenses.
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A polícia se recusou a confirmar a identidade de qualquer um dos manifestantes, mas o porta-voz do grupo afirmou que a ativista de 21 anos estava entre os detidos.
“Não posso confirmar os nomes dos presos, mas seis pessoas foram detidas em conexão com a manifestação,” disse oficial da polícia de Copenhague. “Eles são suspeitos de ter forçado a entrada no edifício e bloqueado a entrada”.
Os alunos que organizaram a manifestação disseram em um comunicado postado nas redes sociais que “enquanto a situação na Palestina só piora, a Universidade de Copenhague continua a cooperação com instituições acadêmicas em Israel”.
“Estamos ocupando o prédio central da universidade com uma demanda: boicote acadêmico agora”, disseram.
Greta e o Ativismo
Desde 2018, Greta vive sob holofotes com a sua mobilização pelo meio ambiente. Em abril deste ano, a ativista foi detida pela polícia enquanto participava de um protesto pelo clima em Haia, na Holanda.
Aos 15 anos, ela liderou "greves escolares pelo clima", ato que repercutiu internacionalmente e levou-lhe a ganhar, em 2019, o título de "pessoa do ano" pela revista Time.
A sueca também discursou nas Nações Unidas e encontrou chefes de Estado, além de ter inspirado estudantes em todo o mundo.