Entenda como funciona o antídoto do metanol

Brasil tem registrado diversos casos de intoxicação por bebidas batizadas

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Redação producaodiario@svm.com.br
Imagem do fomepizole para matéria sobre entenda como funciona o antídoto do metanol.
Legenda: Antídoto impede que o composto tóxico se metabolize em ácido fórmico.
Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil.

O risco de intoxicação por metanol em bebidas adulteradas se tornou um tópico de debate após diversas ocorrências serem registradas no Brasil. Os casos se concentram principalmente em São Paulo, sendo necessário um antídoto para evitar sequelas nos pacientes. 

Esse tipo de intoxicação é considerada uma emergência médica grave pelo Ministério da Saúde. Um dos antídotos utilizados é o formepizol, que funciona no corpo humano para aumentar as chances de recuperação dos pacientes. 

Em caso de suspeita de intoxicação, a pessoa deve buscar atendimento médico o mais breve possível.

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Qual é o antídoto do metanol?

O metanol possui dois antídotos diferentes, dentre eles, estão: 

  • Etanol farmacêutico;
  • Fomepizol.

Em ambos os casos, esses medicamentos atuam impedindo que o composto tóxico se metabolize em ácido fórmico, evitando acidose metabólica no corpo.

Como funciona o antídoto no corpo?

Em relação ao fomepizol, o Ministério da Saúde detalhou que esse composto: 

  • Inibe a formação de metabólicos tóxicos no organismo;
  • Interrompe a progressão do quadro; 
  • Reduz os riscos de complicações. 

O diretor do Departamento de Atenção Hospitalar, Domiciliar e de Urgência do Ministério da Saúde, Fernando Figueira, afirmou que "o fomepizol representa uma ferramenta essencial no manejo clínico das intoxicações por metanol, garantindo maior eficácia no tratamento e ampliando as chances de recuperação dos pacientes". 

O tratamento deve ser acompanhado de medidas de suporte clínico, como hidratação e correção de distúrbios metabólicos. 

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