Agência reguladora de remédios dos EUA nega que pílula do dia seguinte seja abortiva
A FDA ainda detalhou que o medicamento apena atrasa ou interrompe a liberação do óvulo
A Food and Drug Administration (FDA), agência reguladora de medicamentos dos Estados Unidos (EUA), negou que a pílula do dia seguinte seja abortiva e mudou o rótulo do Plan B One-Step, contraceptivo de emergência mais conhecido no país, para desfazer dúvidas. As informações são do jornal O Globo.
Conforme a agência, o medicamento não influencia na implantação do óvulo, apenas atrasa ou interrompe a liberação do óvulo. Ou seja, “não causa aborto”, declarou.
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No Brasil, a pílula do dia é vendida sem receita médica nas farmácias, e as mulheres também podem conseguir através do Sistema Único de Saúde (SUS). O remédio é distribuído desde 2012.
Direito ao aborto nos Estados Unidos
A mudança ocorreu após a anulação o direito constitucional ao aborto, realizada pela Suprema Corte dos EUA, em junho.
Em maio, antes da decisão oficial, centenas de pessoas se aproximaram da sede da Suprema Corte, em Washington D.C., para protestar ou celebrar a possibilidade.
Entre a multidão que gritava "meu corpo, minhas regras", Abby Korb, estudante de 23 anos e assistente parlamentar, disse que estava "literalmente em estado de choque". Para ela, "proibir o aborto não vai acabar com eles, vai simplesmente torná-los mais perigosos".