Policial civil suspeito de furtar arma de colega no Interior do Ceará é afastado da função

Um Processo Administrativo Disciplinar já tinha sido aberto contra o servidor, que responde a outros processos criminais

Escrito por Redação ,
A CGD publicou uma portaria de aditamento, no Diário Oficial do Estado, para determinar o afastamento preventivo do inspetor
Legenda: A CGD publicou uma portaria de aditamento, no Diário Oficial do Estado, para determinar o afastamento preventivo do inspetor
Foto: Fabiane de Paula

Um policial civil, suspeito de furtar uma arma de fogo de um colega da Polícia Civil do Ceará (PC-CE), durante uma confraternização, em Iguatu, no Interior do Estado, foi afastado da função pública, por decisão da Controladoria Geral de Disciplina dos Órgãos de Segurança Pública e Sistema Penitenciário (CGD).

A CGD publicou uma portaria de aditamento, no Diário Oficial do Estado (DOE) da última quinta-feira (11), para determinar o afastamento preventivo do inspetor Hildon Lopes de Souza, de 46 anos. Um Processo Administrativo Disciplinar (PAD) já tinha sido aberto contra o servidor, em portaria publicada no DOE de 20 de dezembro de 2023.

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Naquela portaria, a Controladoria informou que Hildon de Souza é suspeito de furtar uma arma de fogo pertencente ao acervo da Polícia Civil do Ceará e acautelada sob a responsabilidade de um escrivão, durante a confraternização de fim de ano da Delegacia Regional de Iguatu, no dia 10 de dezembro último.

Conforme visualizado em vídeo das câmeras de segurança do local, o IPC Hildon Lopes de Souza retirou a arma da gaveta, colocando-a em dois sacos plásticos e repassando-a para um jovem que guarda o objeto em um veículo Sedan de cor prata."
Controladoria Geral de Disciplina
Em portaria

Ao ser interrogado na própria Delegacia Regional de Iguatu, o suspeito chegou a negar que estava na posse da arma de fogo. Mas, após saber que foi filmado, ele apresentou a arma à Delegacia, segundo a CGD.

Na esfera criminal, o policial civil responde a processos por Crimes do Sistema Nacional de Armas, corrupção passiva e receptação, iniciados entre 2015 e 2017.

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