MPCE denuncia membros de facção presos com granada; grupo operava laboratório de drogas em Caucaia

A partir de uma prisão em flagrante no último dia 19 de setembro, Polícia e MPCE desbarataram a quadrilha

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Redação producaodiario@svm.com.br
Predio do MPCE em Fortaleza. na frente, uma pessoa caminha. Na fachada, é possivel ler MPCE
Legenda: MPCE apresentou a denúncia contra os sete suspeitos
Foto: Divulgação/MPCE

A 11ª Promotoria de Justiça de Caucaia, denunciou sete pessoas pelos crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico em organização criminosa armada, posse de artefato explosivo e corrupção de menores. 

Durante a investigação, o Ministério Público do Ceará (MPCE) reuniu indícios de que os suspeitos teriam vínculo com uma facção criminosa que atua no município de Caucaia. 

Veja quem foi denunciado: 

  • Francisco Thiago de Almeida Sousa, conhecido por “Folha” ou “Libra”; 
  • Rafaela Costa de Andrade; 
  • José Adrian da Silva Araújo;
  • Washington Carlos Ferreira de Almeida;
  • Henrique Vinícius Ferreira de Alcântara, conhecido por “Sem coração”;
  • Tiago Santiago Alves;
  • Jonatha da Silva Nascimento.

Linha de investigação

O cerco contra o grupo começo a se fechar no último dia 19 de setembro, quando uma ação policial prendeu em flagrante José Adrian, Rafaela Costa e Washington Carlos, além de um adolescente, que foi apreendido.

Com eles, os agentes encontraram drogas, além de quatro granadas de fabricação caseira. A Polícia também constatou que a casa de Rafaela funcionaria como um laboratório de drogas, onde foram encontrados entorpecentes e materiais para refino de droga. 

Durante a investigação, foram analisadas as redes sociais dos denunciados, como também  informações do celular do adolescente. Para o MPCE, os indícios confirmaram a participação dos demais denunciados na célula criminosa localizada no bairro Metrópole Sul. 

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Na denúncia, a promotoria requer ainda a quebra do sigilo de dados dos celulares apreendidos e que sejam mantidas as prisões preventivas de José Adrian da Silva Araújo e Washington Carlos Ferreira de Almeida, com extensão da decisão aos demais denunciados para garantir a ordem pública, evitar reincidência na prática de crimes e cessar as atividades criminosas realizadas por eles.  

O Ministério Público pede que seja revertida a prisão domiciliar de Rafaela Costa de Andrade em preventiva até o julgamento.  

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