Colombiano vítima de cárcere privado foge de fazenda e pede ajuda a guardas municipais em Fortaleza

Ele também relatou que trabalhava em condições análogas à escravidão.

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Redação producaodiario@svm.com.br
(Atualizado às 16:12)
A imagem mostra um homem, com a identidade preservada e fisionomia borrada, vestindo blusa roxa e calça preta, com uma bolsa preta, se alimentando próximo a um carro azul.
Legenda: Guardas municipais prestaram acolhimento ao colombiano e, depois, o levaram à delegacia.
Foto: Divulgação/ GMF.

Um colombiano fugiu de uma fazenda, em Maracanaú, e pediu ajuda a guardas municipais em Fortaleza, na última quinta-feira (25). Ele afirmou que era vítima de cárcere privado e forçado a trabalhar em condições análogas à escravidão.

Segundo a Guarda Municipal de Fortaleza (GMF), a Base Móvel de Segurança Cidadã da Parangaba prestou atendimento a um cidadão de nacionalidade colombiana que "relatou que estava há pouco mais de um mês trabalhando em uma fazenda localizada nas proximidades da Ceasa, no município de Maracanaú". 

Segundo o relato, ele teria sido submetido a condições análogas à escravidão, sendo obrigado a trabalhar contra a própria vontade, além de sofrer agressões físicas constantes."
Guarda Municipal de Fortaleza
Em nota

A vítima afirmou ainda que teve o celular tomado e danificado, para impedir qualquer tentativa de comunicação ou pedido de socorro.

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Acolhimento e investigação policial

A Guarda Municipal de Fortaleza afirmou que, após realizar o acolhimento à vítima, a encaminhou para o 10º Distrito Policial (10º DP), da Polícia Civil do Ceará (PCCE), para denunciar os crimes sofridos pelo colombiano e iniciar uma investigação policial.

Em seguida, a vítima foi levada à sede da Perícia Forense do Ceará (Pefoce), para fazer o exame de corpo de delito.

"Concluídos os procedimentos iniciais, a Guarda Municipal conduziu o cidadão a uma pousada social, localizada no Centro da Capital, onde ele recebeu orientação, acolhimento e apoio, com acompanhamento da equipe do equipamento", informou a Guarda.

Por fim, a GMF destacou "seu compromisso com a proteção da vida, a promoção dos direitos humanos e o acolhimento de pessoas em situação de vulnerabilidade, atuando de forma integrada com a rede de proteção social e os órgãos de segurança pública".

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