Advogado é suspeito de transportar bilhete de facção em presídio no Ceará
O suspeito foi conduzido a uma delegacia, mas foi liberado.
Um advogado foi conduzido a uma delegacia da Polícia Civil do Ceará (PCCE), por suspeita de transportar um bilhete de uma facção criminosa, em um presídio cearense, na noite da última segunda-feira (22). Entretanto, ele não foi autuado em flagrante.
O Diário do Nordeste opta por não divulgar o nome do advogado porque ele não foi autuado em flagrante.
O caso aconteceu na Unidade Prisional Professor José Jucá Neto (UP-Itaitinga 3), em Itaitinga, na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF).
A reportagem apurou que o advogado tinha um atendimento com um membro da facção carioca Comando Vermelho (CV). Os policiais penais suspeitaram da atitude do advogado e realizaram a abordagem. Um bilhete foi apreendido.
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Falta de elementos para a prisão
O advogado foi levado à sede da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco), da Polícia Civil, em Fortaleza.
A reportagem apurou que o delegado plantonista entendeu que não existiam elementos suficientes para realizar a prisão em flagrante, em razão do bilhete apreendido ter informações vagas.
Um inquérito foi aberto por portaria, pela Draco, para aprofundar as investigações sobre o crime de integrar organização criminosa. O advogado foi liberado, para responder ao crime em liberdade.
A Polícia Civil do Ceará (PCCE) confirmou, por nota, que "uma pessoa foi conduzida por agentes da Secretaria da Administração Penitenciária e Ressocialização do Estado do Ceará (SAP-CE) à sede da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco), da PCCE, em razão de uma suposta prática criminosa ocorrida no interior de uma unidade prisional".
Na unidade policial, o envolvido foi devidamente ouvido e, em seguida, liberado. Um procedimento policial foi instaurado para dar continuidade às investigações. A PCCE ressalta que, até o momento, não há indícios de situação flagrancial, motivo pelo qual o homem foi liberado."
A Secretaria da Administração Penitenciária e Ressocialização (SAP) também foi questionada sobre o caso, mas não se manifestou até a publicação desta matéria.