Museu de Paleontologia de Santana do Cariri será reaberto até o próximo dia 26
O equipamento está fechado desde o começo de abril, quando a pandemia voltou a se agravar no Cariri.
O Museu de Paleontologia Plácido Cidade Nuvens, em Santana do Cariri, será reaberto, neste mês de julho, para visitação após quase quatro meses. O equipamento, ligado à Universidade Regional do Cariri (Urca), estava fechado desde o início de abril por conta da pandemia da Covid-19. A expectativa é que ele funcione através de agendamento, das 9h às 16h, com limitação de pessoas, a partir do próximo dia 26.
Seguindo protocolos sanitários adotados em novembro do ano passado, quando o museu voltou a abrir as portas, as atividades científicas serão retomadas com capacidade reduzida. A visita de pesquisadores segue permitida, também mediante agendamento, com uso do alojamento com menor número de pessoas e oficinas.
O ingresso no museu acontecerá mediante o uso obrigatório de máscara em todo o percurso e utilização de álcool em gel na entrada e saída. Dentro dele, será mantida a distância mínima de dois metros e o trajeto será sempre acompanhado por um guia.
Também é proibido que se toque nas peças em exposição. A entrada será permitida de dois grupos de cinco pessoas cada. Todas as visitas deverão ser agendadas pelo WhatsApp, no número (88) 3545 1206.
“Nesse protocolo, a gente acredita que funcionou, porque não tivemos nenhum registro de casos internamente. Não houve nenhum problema e a gente avalia que deu certo e vamos repetir”, explica o diretor do Museu, o professor Allysson Pinheiro.
Com a liberação do funcionamento dos museus desde o mês passado, o Museu de Paleontologia ainda não reabriu porque promete trazer novidades na sua exposição. “Estamos organizando com nova disposição das peças, uma nova pintura, que ajude a entender melhor a Bacia do Araripe”, justifica o diretor. A expectativa é abrir no próximo dia 26 de julho, data do aniversário de 31 anos.
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Após a reabertura em novembro, o equipamento bateu recorde de visitações, mesmo com as restrições, em janeiro, somando mais de mil pessoas no período. Para este novo momento, a expectativa não é diferente: “Tem muita gente já nos procurando. Recebemos inúmeras ligações perguntando se já está funcionando. Todo o cuidado para reabrir e não decepcionar”, garante Pinheiro.
Interação
No período em que fechou as portas, o Museu de Paleontologia Plácido Cidade Nuvens apostou nas redes sociais para manter o vínculo com seu público. O trabalho teve sucesso e, durante a pandemia, superou, por exemplo, a marca de 4 mil seguidores no Instagram da Instituição. Lá, aposta em publicações com curiosidades sobre animais que viveram na Bacia do Araripe como anfíbios, pterossauros e dinossauros.
A gente já tinha pensado nisso antes da pandemia, mas executamos com maior rapidez porque não tinha outra forma de interagir. Tivemos o cuidado de preparar materiais sobre paleontologia, história da Terra, fósseis. E isso é como funciona nossa exposição: é para contar essas histórias. Lá, temos a flexibilidade de contar várias histórias”.
Papel na pandemia
Durante a pandemia, o equipamento cedeu seus alojamentos para o isolamento de casos suspeitos de Covid-19 de Santana do Cariri. Ao todo, foram cinco vagas oferecidas, acompanhadas e monitoradas pela Secretaria Municipal de Saúde. Neste período, o prédio esteve fechado, mantendo apenas vigilantes, auxiliares administrativos e de limpeza para sua segurança e manutenção.
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