Legislativo Judiciário Executivo

Servidores cearenses fazem ato em Brasília para pressionar deputados contra a reforma administrativa

Sem consenso, comissão adia novamente discussão da reforma administrativa

Escrito por Igor Cavalcante , igor.cavalcante@svm.com.br
Servidores fizeram ato no Aeroporto de Brasília
Legenda: Servidores fizeram ato no Aeroporto de Brasília
Foto: Tiago Coutinho/ADUFC-Sindicato

Um grupo de servidores públicos cearenses esteve em Brasília, nesta terça-feira (21), para pressionar deputados da bancada estadual contra o avanço da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da reforma administrativa – de número 32/2020.

A série de mudanças nas regras para o funcionalismo público seria votada nesta terça-feira na Comissão Especial da Câmara dos Deputados. Contudo, como os parlamentares não chegaram a um consenso, a apreciação da matéria foi novamente adiada. 

Desde o início da manhã, lideranças sindicais e movimentos em defesa do serviço público fizeram protestos na Câmara dos Deputados e também no Aeroporto de Brasília. Ao longo da tarde, os servidores visitaram gabinetes de parlamentares para discutir pontos considerados polêmicos na proposta. 

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“Muito mais importante que representar os trabalhadores, estamos aqui também na defesa da sociedade brasileira. Vamos estar aqui todos esses dias, de hoje até quinta-feira, lutando contra essa reforma que destrói o estado brasileiro, mas que, acima de tudo, nega ao povo o direito à saúde, à educação, à segurança e à assistência social”, disse o professor Bruno Rocha, presidente da ADUFC-Sindicato.

Pressão contra a reforma

Na semana passada, os servidores fizeram mobilização semelhante em Brasília. Eles estiveram com o deputado federal André Figueiredo (PDT), único cearense na Comissão Especial da Reforma Administrativa. Os manifestantes também conversaram com os deputados Moses Rodrigues (MDB), Pedro Bezerra (PTB) e Capitão Wagner (Pros).

Nesta terça-feira, estava prevista mais uma tentativa de votar a PEC. Era a terceira tentativa do relator Arthur Maia (DEM-BA) de emplacar um substitutivo que agradesse os deputados, mas a análise da proposta acabou sendo adiada para quarta (22) e quinta-feira (23). 

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