A farmacêutica Emanuela Medrades, que depôs à CPI da Covid-19 sobre os contratos para compra da vacina Covaxin, se tornou também alvo de memes nas redes sociais nesta quarta-feira (14) por sua semelhança com Juliette Freire. Ela está sendo chamada de "Juliette da CPI".
Nessa terça-feira (13), vídeo de trecho do depoimento de Medrades editado com a voz da vencedora do BBB 21 cantando a música "Deus me Proteja", de Chico César, viralizou e deu início a uma série de memes.
Algumas pessoas apontam o uso de óculos e a cor do cabelo como similaridades entre a dupla.
CONFIRA MONTAGEM:
"Como nada mais surpreende a gente nesse país, por um momento eu acho que até acreditei que a Juliette poderia estar cantando na CPI", escreveu uma internauta no Twitter nesta quarta-feira (14).
Outros brincaram: "Que isso hein Juliette, de estrela do BBB pra acabar depondo na CPI". "Até Eliziane Gama perdeu a paciência com a Juliette da CPI".
"Juliette da CPI eliminada na prova de resistência. O líder Omar deu o Anjo pro Wassef", disse um usuário da rede social, se referindo à remarcação do depoimento de Emanuela Medrades para esta quarta-feira, após ela se dizer exausta para responder às perguntas dos senadores.
Quem é Emanuela Medrades?
Emanuela Medrades é farmacêutica, tem 29 anos e atua como diretora técnica da Precisa Medicamentos. A empresa é a representante brasileira da Bharat Biotech, fabricante da vacina indiana Covaxin.
Medrades foi convocada à CPI da Covid-19 nessa terça-feira (13), por sua atuação em intermediações para a compra do imunizante, que tem contratos investigados por suspeita de irregularidades,
Ela acionou seu direito de ficar calada sobre fatos que a incriminem, ação concedida via habeas corpus expedido pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
O nome de Medrades aparece em vários momentos nas trocas de e-mails entre a empresa e o Ministério da Saúde. Além do depoimento, a CPI também aprovou a quebra dos sigilos telefônico e telemático (mensagens) da diretora técnica.
No retorno do depoimento nesta quarta-feira, a diretora técnica negou que Precisa tenha apresentado uma oferta de US$ 10 por dose da vacina da Covaxin ao Ministério da Saúde. O contrato final previa preço de US$ 15 por dose.