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Prisão de Chiquinho Brazão é mantida pela Câmara; veja como votaram os deputados cearenses

A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados já havia deliberado por manter preso o parlamentar

Escrito por Redação ,
Chiquinho Brazão em plenário da Câmara dos Deputados
Legenda: Chiquinho Brazão em plenário da Câmara dos Deputados
Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados

A Câmara dos Deputados decidiu, nesta quarta-feira (10), manter a prisão de Chiquinho Brazão (sem partido). O parlamentar é suspeito de ser o mandante do assassinato de Marielle Franco (Psol) e de seu motorista Anderson Gomes. 

Foram 277 votos favoráveis e 129 contrários. Houve ainda 28 abstenções. 

Mais cedo, também nesta quarta-feira, a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados já havia deliberado por manter preso o parlamentar. O placar havia sido de 39 a 25.

Veja como os deputados cearenses votaram

  1. AJ Albuquerque (PP-CE) - Abstenção
  2. Célio Studart (PSD-CE) - Sim
  3. André Fernandes (PL-CE) - Não
  4. André Figueiredo (PDT-CE) - Sim
  5. Danilo Forte (União-CE) - Não
  6. Dayany Bittencourt (União-CE) - Sim
  7. Domingos Neto (PSD-CE) - Sim
  8. Dr. Jaziel (PL-CE) - Não
  9. Eunício Oliveira (MDB-CE) - Abstenção
  10. Fernanda Pessôa (União-CE) - Não
  11. Idilvan Alencar (PDT-CE) - Sim
  12. José Airton (PT-CE) - Sim
  13. José Guimarães (PT-CE) - Sim
  14. Júnior Mano (PL-CE) - Não
  15. Leônidas Cristino (PDT-CE) - Sim
  16. Luiz Gastão (PSD-CE) - Sim
  17. Mauro Benevides (PDT-CE) - Sim
  18. Yury do Paredão (MDB-CE) - Sim

Os parlamentares Eduardo Bismark (PDT), Luizianne Lins (PT), Matheus Noronha (PL) e Moses Rodrigues (União) não estiveram na sessão. 

Prisão de Chiquinho Brazão

O deputado federal está detido em unidade prisional Federal desde 27 de março, três dias após a Polícia Federal deflagrar a Operação Murder Inc, que capturou o deputado, o ex-chefe da Polícia Civil do Rio, Rivaldo Barbosa, e o conselheiro do Tribunal de Contas do Rio, Domingos Brazão.

A ação que prendeu os suspeitos contou com a participação da Procuradoria-Geral da República (PGR) e do Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ). Além dos três mandados de prisão preventiva, foram cumpridos 12 mandados de busca e apreensão.