Legislativo Judiciário Executivo

Deputado Chiquinho Brazão, suspeito de mandar matar Marielle, é expulso do União Brasil

O parlamentar foi preso neste domingo (24), junto a seu irmão, Domingos Brazão, e Rivaldo Barbosa, ex-chefe de Polícia Civil do RJ

Escrito por Redação ,
Foto de chiquinho brazão, um dos presos por suspeita de tentar matar marielle
Legenda: Chiquinho é deputado federal pelo Rio de Janeiro
Foto: Agência Câmara

O deputado federal Chiquinho Brazão foi expulso do União Brasil, segundo decidiu o partido neste domingo (24), após ele ser preso por suspeita de mandar matar Marielle Franco. A decisão veio em reunião da Comissão Executiva Nacional da legenda, antecipada para esta noite. 

O estatuto do partido permite sanção de expulsão com cancelamento de filiação partidária de forma cautelar em casos que demandem gravidade e urgência. As informações são do g1. 

Anteriormente, o União Brasil havia informado que o presidente do partido, Antonio de Rueda, iria pedir a abertura de processo disciplinar para expulsar o deputado. 

"Embora filiado ao União Brasil, o Deputado Federal Chiquinho Brazão já não mantinha relacionamento com o partido e havia pedido ao Tribunal Superior Eleitoral autorização para se desfiliar", informou a sigla nesta manhã, após as prisões. 

João Francisco Inázio Brazão, mais conhecido como Chiquinho Brazão, está no segundo mandato consecutivo como deputado federal pelo Rio de Janeiro. Ele é irmão de Domingos Brazão e também do deputado estadual no Rio de Janeiro, Pedro Brazão.

Veja também

Prisões por morte de Marielle 

A Polícia Federal prendeu, neste domingo (24), três pessoas suspeitas de terem participado do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. 

Foram presos os irmãos Domingos e Chiquinho Brazão, ambos com longa experiência em mandatos eletivos pelo Rio de Janeiro. Domingo é conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro atualmente, mas já exerceu cargo como deputado estadual e como vereador na capital carioca. 

Chiquinho chegou a ser colega de Marielle Franco na Câmara de Vereadores. Ambos tinham como reduto eleitoral a Zona Oeste do Rio, região dominada pela milícia. 

O ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro, Rivaldo Barbosa, foi o terceiro preso. Ele foi empossado neste cargo um dia antes da morte de Marielle pelo então interventor federal no Rio, Walter Braga Netto — que viria a ser ministro do Governo Jair Bolsonaro (PL).

 

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