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Prefeito de Choró é preso por supostas irregularidades em contratos; candidato eleito está foragido

Um servidor da Secretaria de Transportes também foi preso. Grupo investigado teria cometido atos ilícitos em contratos de abastecimento de veículos da Prefeitura

Escrito por Redação ,
Foto de viaturas policiais estacionadas na Prefeitura de Choró onde ocorreu operação por irregularidades em contratos
Legenda: Mandados foram cumpridos no Centro Administrativo de Choró, onde fica Prefeitura de Choró
Foto: Divulgação/MPCE

O prefeito de Choró, Marcondes Jucá (PT), foi preso em operação do Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE), nesta sexta-feira (22), por suspeita de irregularidades em contratos com o Município. Além dele, um servidor da Secretaria de Transporte também foi capturado, e o prefeito eleito para a próxima gestão, Bebeto Queiroz (PSB), está foragido. 

A operação foi intitulada Ad Manus (Nas Mãos) e é uma parceria da Procuradoria de Justiça de Crimes contra a Administração Pública (Procap) do MPCE com as polícias Civil (PCCE) e Federal (PF). 

Foram cumpridos ainda 35 mandados de busca e apreensão em Choró, Canindé, Quixadá e Madalena, cidades do sertão do Ceará. Foram alvos vereadores, servidores públicos, ex-secretários municipais e empresários da região.

Foto de materiais apreendidos em operação contra irregularidades em contratos da prefeitura de Choró
Legenda: Foram apreendidos e celulares, computadores e documentos
Foto: Divulgação/MPCE

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Contratos ilícitos 

Com a força-tarefa, a Justiça mandou encerrar imediatamente os contratos que foram considerados ilícitos. Segundo as investigações, os suspeitos cometeram irregularidades em documentos de prestação de serviço de abastecimento de veículos da Prefeitura de Choró. 

Celulares, computadores e documentos foram apreendidos. A polícia chegou a cumprir mandado no Centro Administrativo onde fica a Prefeitura de Choró. 

"Os investigados poderão responder por crimes contra a administração pública, peculato, falsidades material e ideológica e corrupção passiva e ativa", informou o MPCE. 

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