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Pesquisa Ipec Juazeiro do Norte: veja a influência dos padrinhos políticos na eleição municipal

O levantamento foi contratado pela TV Verdes Mares Cariri e ouviu 800 eleitores da cidade caririense entre os dias 2 e 4 de setembro

Escrito por Igor Cavalcante , igor.cavalcante@svm.com.br
Camilo, Lula, Elmano e Bolsonaro
Legenda: A pesquisa Ipec analisou o peso dos padrinhos políticos nas eleições de Juazeiro do Norte
Foto: Fabiane de Paula (1 e 3); Marcelo Camargo/Agência Brasil (2); Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil (4)

A primeira pesquisa Ipec para a disputa pela Prefeitura de Juazeiro do Norte, divulgada na quinta-feira (5), calculou o papel dos padrinhos políticos na disputa pelo comando da cidade caririense.

Na análise, encomendada pela TV Verdes Mares Cariri, foi questionada qual influência teria no voto o apoio dos seguintes políticos: o ministro da Educação, Camilo Santana (PT); o presidente Lula (PT); o ex-presidente, Jair Bolsonaro (PL); e o governador do Ceará, Elmano de Freitas (PT).

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O levantamento ouviu, presencialmente, 800 votantes. A pesquisa foi realizada entre os dias 2 e 4 de setembro em Juazeiro do Norte e está registrada no Tribunal Regional  Eleitoral (TRE) sob protocolo CE-07068/2024. A soma dos percentuais pode não totalizar 100% em decorrência de arredondamentos. A margem de erro é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos e o índice de confiança é de 95%. 

O que dizem os eleitores?

Na pesquisa, os eleitores foram questionados sobre o peso desse apoio político da seguinte maneira: "Caso o (nome do padrinho político) decida apoiar um candidato(a) a prefeito de Juazeiro do Norte, que o(a) sr(a) não conhece nem de ouvir falar, mas o (nome do padrinho político) afirma que é a melhor opção para a cidade, o(a) sr(a) diria que:".

Diante da pergunta, os entrevistados puderam indicar se “com certeza votaria no candidato”, “talvez votaria no candidato” e “não votaria no candidato”. A pesquisa também contabilizou aqueles que disseram não saber ou que preferiram não responder.

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Foto: Arte: Louise Dutra

Considerando todos os cenários, quando o apoiador em questão é o presidente Lula, 28% dos entrevistados afirmaram que votariam com certeza no nome desconhecido indicado pelo petista. Outros 27% dos entrevistados disseram que talvez votariam no aliado de Lula; 44% dos votantes disseram que “não votariam” no candidato indicado pelo presidente. Não sabem ou não responderam totalizaram 2%. 

O ministro da Educação, Camilo Santana, aparece em seguida, considerando a influência positiva no voto. Caso ele indicasse um nome desconhecido, 24% disseram que votariam com certeza no candidato. Outros 30% disseram que talvez votariam no aliado do ministro. Entre os entrevistados, 42% declararam que não votariam em um concorrente indicado por Camilo. Não sabem ou não responderam totalizaram 4%.

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Se o apoiador for o governador Elmano de Freitas, 16% dos entrevistados afirmaram que votariam com certeza no postulante indicado por ele. Outros 28% disseram que talvez votariam no aliado do governador. Entre os entrevistados, 53% declararam que não votariam em um candidato desconhecido indicado por Elmano. Não sabem ou não responderam totalizaram 3%.

Quando o apoiador em questão é o ex-presidente Bolsonaro, 10% dos entrevistados afirmaram que votariam com certeza no nome indicado pelo ex-mandatário. Outros 12% dos entrevistados disseram que talvez votariam no aliado por ele; 77% dos votantes disseram que “não votariam” no candidato indicado pelo presidente. Não sabem ou não responderam totalizaram 2%. Bolsonaro é o político listado na pesquisa na qual o “não votaria” no candidato indicado teve a maior proporção. 

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