Lula encontra Julian Assange, fundador do WikiLeaks, durante viagem ao funeral do papa Francisco
Em 2024, Assange concordou em se declarar culpado em um tribunal dos EUA por revelar segredos militares, em troca da liberdade

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) divulgou, nesta segunda-feira (28), que durante a viagem para participar do velório do papa Francisco, no Vaticano, na última sexta-feira (25), se reuniu com o jornalista australiano Julian Assange.
“Comentamos sobre o engajamento do papa Francisco em favor da causa da liberdade de expressão e de defesa da democracia”, escreveu o presidente em publicação no Instagram.
Lula afirmou ainda que foi a partir da audiência concedida pelo papa à esposa e aos filhos de Assange, em 2023, que “a campanha pela libertação do jornalista ganhou novo ímpeto”.
“Fiquei muito feliz em constatar que Assange está bem de saúde e está reconstruindo a sua vida familiar e profissional. Ele é um exemplo para todos que atuam em defesa da liberdade de imprensa e dos direitos humanos”, complementou o presidente.
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Relação de Lula e Assange
Em maio de 2023, logo após a cerimônia de coroação do rei Charles III, em Londres, Lula afirmou que era "uma vergonha" a manutenção da prisão do Assange. O fundador do WikiLeaks estava preso numa unidade de segurança máxima em Belmarsh, na Inglaterra.
Naquele ano, o comunicador era procurado pelos Estados Unidos devido a 18 acusações criminais, incluindo espionagem. A denúncia estava relacionada aos vazamentos, em 2009 e 2010, de quase 500 mil documentos fornecidos por um ex-agente de segurança dos Estados Unidos.
Em 2024, ele concordou em se declarar culpado em um tribunal dos EUA por revelar segredos militares, em troca da sua liberdade, encerrando uma longa novela legal, segundo documentos judiciais.
Lula sempre foi um defensor do australiano, em 2023 afirmou que já escreveu cartas para Assange e artigos em defesa do australiano.
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