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Valmir de Francisquinho e filho recuperam elegibilidade, diz defesa do político

Valmir e Talysson estavam inelegíveis desde 2019

Escrito por Redação ,
Montagem mostra Valmir de Francisquinho à esquerda e Talysson à direita
Legenda: Valmir e Talysson são pai e filho.
Foto: Reprodução/Instagram

Valmir de Francisquinho (PL) e Talysson Barbosa Costa (PL) recuperaram a elegibilidade. A decisão teria sido tomada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e foi confirmada ao g1 pela assessoria jurídica de Valmir, que teve a candidatura ao Governo de Sergipe indeferida no último setembro devido a uma condenação anterior por improbidade administrativa.

Pai e filho foram considerados inelegíveis por oito anos em 2019, após o Tribunal Regional Eleitoral de Sergipe (TRE-SE) entender que houve abusos na campanha eleitoral de 2018, quando Talysson era candidato a deputado estadual e Valmir era prefeito de Itabaiana, no interior do Estado.

"Era impossível distinguir quando Valmir agia como prefeito ou quando era garoto-propaganda", disse, à época da condenação, a procuradora regional eleitoral, Eunice Dantas Carvalho.

Na decisão mais recente, os ministros do Tribunal Superior, segundo o g1, julgaram os embargos de declaração do processo e, em novo posicionamento, entenderam que Talysson não foi beneficiado pelo pai.

O advogado de defesa de Valmir, Evânio Moura, disse que, com a decisão, Talysson pode concluir seu mandato na Assembleia Legislativa de Sergipe e o pai pode disputar as próximas eleições.

No Instagram, Valmir se posicionou sobre o caso. Criticou seu principal opositor, Fábio (PSD), e disse que "na hora certa, darei o nome a todos os bois".

Candidatura ao Governo

Valmir de Francisquinho era candidato ao Governo de Sergipe. No entanto, ele estava inelegível desde 2019, quando foi condenado junto com o filho, Talysson, por abuso de poder e uso da máquina administrativa da Prefeitura de Itabaiana nas eleições de 2018.

Em setembro deste ano, o TRE-SE indeferiu o registro de candidatura de Valmir. Vinte dias depois, o órgão manteve a decisão, o que fez com que o candidato ficasse fora da disputa ao comando do Estado. 

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