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Camilo fará reunião com Lula e promete trabalhar para ampliar votação do petista no Ceará

O senador eleito também comemorou apoio do PDT ao ex-presidente, mas disse que esperava "posição mais firme" de Ciro

Escrito por Luana Barros , luana.barros@svm.com.br
Camilo Santana
Legenda: O senador eleito irá participar de reunião de coordenação da campanha de Lula nesta quarta, em São Paulo
Foto: Thiago Gadelha

O senador eleito Camilo Santana (PT) irá se reunir, nesta quarta-feira (5), com o presidenciável Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para reunião da coordenação de campanha em São Paulo. O ex-governador do Ceará afirmou, em entrevista à GloboNews, que um dos objetivos é "dar, no Ceará, uma das maiores votações do Lula no Brasil". 

Ele ressaltou que há uma preocupação em ampliar a votação do petista e que esta deve ser a principal pauta da reunião desta quarta.

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"A reunião em São Paulo com o presidente Lula para ampliar a votação não só no Nordeste como no País. Há uma preocupação não só com Nordeste, mas com São Paulo, Rio de Janeiro, (onde) houve um resultado que não era esperado", explicou. 

Ele aproveitou para comemorar a adesão do PDT à campanha de Lula para o segundo turno, apesar de ressaltar que esperava uma "posição mais firme" do ex-ministro e ex-aliado, Ciro Gomes (PDT), candidato do partido à presidência da República. 

"Esperava uma posição mais firme do Ciro em declaração mais objetiva de apoio ao Lula. Mas o importante é que o PDT tomou essa decisão oficial. Eu considero que o Bolsonaro é uma ameaça à democracia e todas as forças democráticas precisam se unir para garantir a eleição do Lula".
Camilo Santana (PT)
Senador eleito

Ele lembrou o rompimento entre o PT e o PDT no Ceará ao justificar que a "tendência" no Estado é que os votos de Ciro migrem para o ex-presidente. Ele disse que pretende convocar as lideranças do PDT no estado para reforçar a campanha petista neste segundo turno.  

Ele aproveitou ainda para elogiar as propostas apresentadas pelo PDT para o programa de governo de Lula, como parte da negociação para o apoio, em especial a implementação de escolas em tempo integral.

Indagado sobre o detalhamento das políticas econômicas de um eventual Governo Lula, ele afirmou que preferia não se "antecipar" à reunião desta quarta, quando pretende "conversar com a coordenação” e “entender a estratégia em todas as áreas".

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