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Ciro Gomes defende reeleição de Sarto, taxa do lixo e diz que prefeito é ‘perseguido’

As declarações foram dadas na reunião do diretório municipal do PDT, que ocorre neste sábado (15), em uma escola no Centro de Fortaleza

Escrito por Ingrid Campos e Luana Barros ,
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Legenda: Para ele, as críticas ao gestor municipal são injustas, representam "demagogia", fazendo Sarto ser "perseguido".
Foto: Fabiane de Paula

Em primeira aparição pública desde as eleições de 2022, o ex-ministro Ciro Gomes (PDT) defendeu a investida do prefeito de Fortaleza, José Sarto (PDT), à reeleição em 2024. Candidato à presidência da República no ano passado – quando acabou na quarta colocação –, Ciro passou dois meses fora do País e retornou apenas recentemente.

Apesar de ter falado sobre o cenário local, com elogios a Sarto e ao ex-prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio (PDT), ele evitou mencionar o cenário nacional e não falou sobre a gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). 

Ciro Gomes participou da convenção que formalizou o diretório municipal do PDT em Fortaleza neste sábado (15). Ao lado dele, além de Sarto e Roberto Cláudio, estiveram o ministro da Previdência, Carlos Lupi (PDT), e o presidente nacional do PDT e deputado federal, André Figueiredo (PDT). Entre as ausências, estava a do irmão de Ciro e senador, Cid Gomes (PDT). 

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Em discurso rápido feito durante o evento, ele elogiou Sarto e defendeu a implementação da Taxa do Lixo. Para Ciro, as críticas ao gestor municipal são injustas, representam "demagogia". Ele afirmou ainda que Sarto está sendo "perseguido" e "não ajudado". 

"A maioria esmagadora, 70 de cada 100 familias, não vão pagar nada, e as 30 de cada 100 familias que vão pagar são aquelas que moram nas casa melhor. [...] Vou dar o meu exemplo: moro num apartamento na Praia de Iracema lá no 23º andar, da minha sala você vê um marzão na frente. Eu pago de condomínio, por mês, R$ 2,7 mil. Sabe quanto a Prefeitura vai me cobrar da taxa do lixo por ano? R$ 1,2 mil", citou.

Por isso, pediu apoio do diretório para "ajudar as vereadoras e os vereadores que tiveram coragem de enfrentar a demagogia".

"A gente não resolve as grandes pedidas do povo de educação, de saúde, de segurança, se não for buscando ser justo. Por isso, Sarto, eu tenho orgulho de ser liderado por você e se você for candidato à reeleição, como eu gostaria que você fosse, eu vou ser cabo eleitoral", completou.

Ciro saiu antes do fim do evento e não falou à imprensa na saída. Indagado sobre a avaliação quanto aos primeiros meses do Governo Lula, ele afirmou que não iria responder a perguntas. 

Encontro do diretório

O evento não contou com a presença do Cid Gomes. A informação é de que o senador já tinha outro compromisso agendado no interior do Ceará. Irmã de Cid e Ciro, a deputada estadual Lia Gomes (PDT) participou do evento, que contou com a presença de outros três deputados estaduais: Antônio Henrique, Queiroz Filho e Cláudio Pinho. A bancada do PDT na Assembleia Legislativa do Ceará conta com 13 parlamentares. 

Da bancada federal do PDT, apenas André Figueiredo esteve presente. 

Por outro lado, houve a presença massiva de vereadores de Fortaleza, não apenas do próprio PDT como de outros partidos que integram a base aliada ao prefeito Sarto. Contudo, alguns parlamentares do partido criticaram os dirigentes partidários. 

Os vereadores Júlio Brizzi (PDT) e Enfermeira Ana Paula (PDT) alegaram terem sido "vetados" do evento, o que seria "retaliação" por posicionamentos deles contrários à gestão municipal. Presidente do PDT Fortaleza, Roberto Cláudio afirmou que não houve veto e disse que a formação da chapa formalizada para formar o diretório buscou "uma representação bastante diversa e plural do partido". 

 

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