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Câmara e Senado derrubam veto de Lula sobre marco temporal

Para considerar terras indígenas, os locais deveriam ser ocupados com comprovação, na data de promulgação da Constituição, por povos originários

Escrito por Redação ,
Plenário do Congresso
Legenda: Votação ocorreu, em sessão conjunta, nesta quinta-feira (14)
Foto: Agência Câmara

A Câmara dos Deputados e o Senado Federal, em sessão conjunta, rejeitou o veto do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), ao projeto de lei do marco temporal das terras indígenas, nesta quinta-feira (14).

O placar, entre deputados, foi de 321 a 137 para derrubar o veto. Já no Senado, 53 votaram pela rejeição e 19 a favor da manutenção. O voto “Sim” significa a manutenção do veto, e o “Não” é contrário ao veto.

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São terras indígenas à demarcação aquelas que já eram tradicionalmente ocupadas pelos povos originários no dia da promulgação da Constituição Federal, em 5 de outubro de 1988.

Randolfe Rodrigues, líder do governo no Congresso, tentou novamente emplacar a manutenção do veto, nesta quinta.

Em setembro, o Supremo Tribunal Federal barrou essa aplicação na demarcação de terras indígenas. 

Outros pontos foram incorporados à lei durante a votação, são eles:

  • proibição de ampliar terras indígenas já demarcadas;
  • adequação dos processos administrativos de demarcação ainda não concluídos às novas regras; e
  • nulidade da demarcação que não atenda a essas regras.
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