Almir Sater lança novo álbum e se diz órfão de Pantanal: 'chorei escondido na última cena'
Compositor interpretou o chalaneiro Eugênio na novela da TV Globo
Prestes a completar 66 anos de vida, Almir Sater lança canções inéditas nesta sexta-feira (28) após interpretar Eugênio, o chalaneiro da novela "Pantanal". Sobre o folhetim da TV Globo, inclusive, o compositor admitiu que chorou no último capítulo da antecessora de "Travessia". As informações são do jornal Extra.
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"Como diz uma das músicas desse meu novo álbum, tenho 'Olhos de cachoeira'. Chorei escondido na última cena gravada, a do casamento. E me emocionei muito quando tocou “Assim os dias passarão”, música minha com Paulo Simões e Renato Teixeira, no velório de Zé Leôncio (Marcos Palmeira)", revelou.
Com o fim de "Pantanal", Sater afirmou que apesar de se considerar um "bicho do mato assumido", saiu da fazenda de vez para se dedicar exclusivamente aos shows do álbum "Do amanhã, nada sei".
"Caí na estrada e não voltei mais à fazenda. Do jeito que a agenda está, só devo retornar ao Pantanal em janeiro ou fevereiro. Passei a tocar para multidões em praças públicas. São pessoas que começaram a conhecer meu trabalho por causa da novela e não têm como pagar um ingresso", disse.
O violeiro cita que a música mais pedida pelos fãs nas 15 apresentações mensais é "Cavalo preto", sucesso bastante presente no folhetim global.
"Chega a me dar 'réiva'", brinca ele usando a expressão da personagem Juma. "Eu nem sei a letra direito. Na novela, só acompanhava, se você reparar... Mas, pro pessoal não ficar triste, eu, como bom chalaneiro, atendo quando pedem 'Chalana'. Gosto de tocar o que as pessoas querem ouvir".