Vereadores do RJ pedem abertura de processo contra Gabriel Monteiro após vazamento de vídeo íntimo
A Polícia investiga imagens onde o vereador aparece tendo relações sexuais com uma menina de 15 anos
Vereadores do Partido dos Trabalhadores (PT) no Rio de Janeiro apresentaram ofício pedindo abertura de processo ético disciplinar contra o vereador Gabriel Monteiro (sem partido). Ação ocorre após vazamento de vídeo íntimo onde o parlamentar supostamente faz sexo com uma adolescente de 15 anos.
O pedido foi feito pelos vereadores Lindbergh Farias, Reimont e Tainá de Paula. O ofício foi feito após o Conselho de Ética da Câmara de Vereadores do RJ adiar por sete dias a decisão sobre as denúncias contra Gabriel Monteiro. As informações são do jornal O Dia.
"Vereador Gabriel Monteiro, ninguém está falando em condenação antecipada, nós fomos vítimas disso, nós queremos que o senhor tenha direito de defesa. Agora, acho que o senhor, que se diz inocente, era o primeiro a querer a instauração desse processo para se defender. O senhor não diz que é inocente? Então apresente as provas", ponderou Farias.
Chico Farias (Psol), integrante do Conselho, divulgou nas redes sociais que chegou a pedir que a representação fosse aberta imediatamente, mas foi "voto vencido".
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Vazamento de vídeo íntimo
Mais uma polêmica envolvendo Gabriel Monteiro estourou nesta quarta. A Polícia Civil do Rio de Janeiro investiga o vazamento de um vídeo em que ele tem relações sexuais com uma garota de 15 anos.
A adolescente afirmou à polícia que a relação foi consensual. A mãe dela reiterou essa informação e acrescentou que o relacionamento dos dois começou há 10 meses. Porém, a menor de idade disse ter contado ao vereador que tinha 18 anos.
Ao ser questionada sobre a gravação íntima, a adolescente explicou que a autorizou, mas não lembra do conteúdo por ter sido feito há muito tempo
Gabriel esteve na unidade policial, onde alegou não saber da idade da adolescente. O vereador disse que as imagens estavam arquivadas em seu celular, ao qual somente os ex-assessores Matheus Souza e Heitor Monteiro tinham acesso. Ambos acusam o político de assédio moral e sexual.