Sequestrador de ônibus no RJ tem prisão em flagrante convertida em preventiva
Paulo Sérgio de Lima sequestrou um ônibus e fez 17 reféns na última terça-feira (12)
Paulo Sérgio de Lima, 29, o homem que foi capturado em flagrante na tarde da última terça-feira (12), no Rio de Janeiro, após sequestrar um ônibus e fazer 17 reféns, teve a prisão convertida em preventiva pela Justiça nesta quinta (14), após passar por audiência de custódia.
De acordo com o UOL, mesmo que não tivesse a prisão convertida, o suspeito não poderia deixar a cadeia devido a um roubo cometido por ele em 2019. À época, Paulo chegou a sair da prisão usando uma tornozeleira eletrônica, mas, segundo o Ministério Público do Rio de Janeiro, ele violou o equipamento.
Por causa disso, tanto o Ministério Público como a Secretaria de Administração Penitenciária do estado fluminense solicitaram à Justiça que Paulo tivesse o regime regredido para o semiaberto e voltasse ao presídio. O pedido estava há um ano parado, mas foi acatado logo após a notícia do sequestro.
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Relembre o caso
Na terça-feira, Paulo entrou armado em um ônibus na rodoviária Novo Rio, no Rio de Janeiro, e fez 17 passageiros reféns, incluindo crianças e idosos. Ele se entregou à Polícia cerca de três horas após negociações.
Os reféns foram liberados e passam bem. No entanto, durante a ação criminosa, houve troca de tiros com a Polícia e ao menos duas pessoas ficaram feridas. Elas foram atendidas pelo Corpo de Bombeiros e levadas para unidades hospitalares na região. Uma das vítimas, identificada como Bruno Lima de Costa Soares, 34, foi baleada três vezes, no tórax e no abdome.
Até a manhã desta quarta (13), uma equipe médica ainda avaliava se Bruno teria de passar por uma nova cirurgia para retirada da bala. O projétil está alojado próximo ao coração da vítima. O estado é grave, mas estável.
Suspeito fugia de 'desavenças com facção'
Segundo a Polícia Militar do Rio de Janeiro, Paulo tinha "desavenças com facção criminosa" e, por isso, teria embarcado no ônibus com destino a Juiz de Fora, em Minas Gerais. O suspeito teria, inclusive, participado de disputas territoriais na zona oeste da capital carioca.