São Paulo confirma primeiro caso da variante Delta da Covid-19

Paciente é um homem de 45 anos que está sendo monitorado

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Diário do Nordeste e Fábio Pescarini/Folhapress producaodiario@svm.com.br
(Atualizado às 21:18)
exame swab covid-19
Legenda: São Paulo encaminha, desde abril, parte das amostras de exames RT-PCR positivos ao Butantan para análise genômica
Foto: Christof Stache/AFP

A cidade de São Paulo confirmou o primeiro caso de paciente com a variante Delta da Covid-19, de origem indiana. A informação foi divulgada pela Secretaria Municipal da Saúde, na noite desta segunda-feira (5).

O paciente é um homem de 45 anos que testou positivo para a variante e está em monitoramento pela Unidade Básica de Saúde (UBS) da região onde mora - que não foi informada.

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"Desde abril, em parceria com o Governo do Estado, a capital encaminha parte das amostras de exames RT-PCR positivos ao Instituto Butantan para análise genômica em busca de identificar as cepas circulantes neste momento no município de São Paulo. Foi por meio desta iniciativa que foi possível identificar o primeiro caso positivo na cidade", disse a Prefeitura, em nota.

A secretaria afirmou que monitora outras três pessoas da mesma família (mulher, enteado e filho), que seguem acompanhadas pelas equipes de saúde da UBS local.

"O monitoramento das variantes na capital é realizado por meio de cálculo amostral, por semana epidemiológica, com cerca de 250 amostras semanais que seguem para análise do laboratório do Instituto Butantan, onde é realizado o sequenciamento genético", afirmou a nota.

Barreiras sanitárias instaladas

Devido à variante, a secretaria da Saúde instalou barreiras sanitárias nos terminais rodoviários da capital e no aeroporto de Congonhas (zona sul) para monitorar passageiros que chegam a São Paulo. Leitos foram reservados no Hospital Geral de Guaianases (zona leste), exclusivamente para tratar de pacientes com a nova cepa.

Além dessa ação de monitoramento, a secretaria afirma que fechou acordo de estudo de variantes (cerca de 300 amostras) com o Instituto de Medicina Tropical de São Paulo e com o Instituto Adolfo Lutz, que fazem a vigilância com o objetivo de identificar quais cepas circulam pela cidade.

"Desde o início da pandemia, até 26 de junho, foram monitoradas 2.095.654 pessoas pela rede de atenção básica da capital."

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