RJ entra no Estágio 2 da operação contra o Comando Vermelho; veja o que muda

A fase é declarada quando há risco de ocorrências de alto impacto.

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Redação producaodiario@svm.com.br
(Atualizado às 00:03, em 29 de Outubro de 2025)
Imagem de carros incendiados.
Legenda: O alerta veio após operação das Polícias Civil e Militar do Rio de Janeiro.
Foto: Mauro Pimentel / AFP.

A operação contra o Comando Vermelho no Rio de Janeiro está no Estágio 2, “em função de ocorrências policiais que interditam, de forma intermitente, várias ruas da cidade”, informou o Centro de Operações e Resiliência da Prefeitura do Rio (COR-Rio) na tarde desta terça-feira (28).

O Estágio 2 de atenção é declarado quando há risco de ocorrências de alto impacto. No caso, ele foi acionado após ações das Polícias Civil e Militar nos complexos do Alemão e da Penha, na Zona Norte da cidade.

Na prática, essa fase define algumas orientações de retorno para casa após as interdições das vias. As recomendações são: 

  • Evite circular nas regiões impactadas pelas ocorrências policiais;
  • Permaneça em local seguro
  • Mantenha-se informado através dos meios de comunicação e canais oficiais do COR;
  • Baixe o aplicativo do COR.Rio, disponível para Android (http://bit.ly/appcor_android) ou iOS (http://bit.ly/appcor_ios)
  • Se necessário, use os telefones de emergência 190 (Polícia Militar) e 193 (Corpo de Bombeiros).

Segundo o comunicado do COR-Rio, até o final da tarde, os transportes da cidade operavam regularmente. Segundo a Rio Ônibus, mais de 120 linhas tiveram os itinerários desviados, por medida de segurança. 

De acordo com a MOBI-Rio, os corredores Transbrasil e Transcarioca do BRT, além dos serviços de conexão do BRT, tiveram impactos nas pelas ocorrências. O metrô e os trens, segundo as concessionárias MetrôRio e Supervia, operam normalmente. 

MEGAOPERAÇÃO DE HOJE

Pelo menos 64 pessoas morreram durante operação das Polícias Civil e Militar do Rio de Janeiro, que acontece desde o começo da manhã desta terça-feira (28) nos complexos do Alemão e da Penha, na Zona Norte do Rio. 

Entre as vítimas quatro eram policiais. Até a última atualização, 81 suspeitos foram presos.

Um dos presos é o operador financeiro ligado a uma das lideranças do Comando Vermelho (CV), conhecido como Doca. 

Segundo a Secretaria de Estado de Segurança Pública (SESP) do Rio de Janeiro, em publicações no X, a ação busca prender lideranças criminosas que atuam não apenas no Rio, mas também em outros estados, e conter a expansão territorial do CV, uma das facções mais atuantes do País.

A investigação foi conduzida ao longo de mais de um ano pela Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE), que obteve mandados de prisão e de busca e apreensão expedidos pela Justiça.

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