RJ entra no Estágio 2 da operação contra o Comando Vermelho; veja o que muda
A fase é declarada quando há risco de ocorrências de alto impacto.
A operação contra o Comando Vermelho no Rio de Janeiro está no Estágio 2, “em função de ocorrências policiais que interditam, de forma intermitente, várias ruas da cidade”, informou o Centro de Operações e Resiliência da Prefeitura do Rio (COR-Rio) na tarde desta terça-feira (28).
O Estágio 2 de atenção é declarado quando há risco de ocorrências de alto impacto. No caso, ele foi acionado após ações das Polícias Civil e Militar nos complexos do Alemão e da Penha, na Zona Norte da cidade.
Na prática, essa fase define algumas orientações de retorno para casa após as interdições das vias. As recomendações são:
- Evite circular nas regiões impactadas pelas ocorrências policiais;
- Permaneça em local seguro
- Mantenha-se informado através dos meios de comunicação e canais oficiais do COR;
- Baixe o aplicativo do COR.Rio, disponível para Android (http://bit.ly/appcor_android) ou iOS (http://bit.ly/appcor_ios)
- Se necessário, use os telefones de emergência 190 (Polícia Militar) e 193 (Corpo de Bombeiros).
Segundo o comunicado do COR-Rio, até o final da tarde, os transportes da cidade operavam regularmente. Segundo a Rio Ônibus, mais de 120 linhas tiveram os itinerários desviados, por medida de segurança.
De acordo com a MOBI-Rio, os corredores Transbrasil e Transcarioca do BRT, além dos serviços de conexão do BRT, tiveram impactos nas pelas ocorrências. O metrô e os trens, segundo as concessionárias MetrôRio e Supervia, operam normalmente.
MEGAOPERAÇÃO DE HOJE
Pelo menos 64 pessoas morreram durante operação das Polícias Civil e Militar do Rio de Janeiro, que acontece desde o começo da manhã desta terça-feira (28) nos complexos do Alemão e da Penha, na Zona Norte do Rio.
Entre as vítimas quatro eram policiais. Até a última atualização, 81 suspeitos foram presos.
Um dos presos é o operador financeiro ligado a uma das lideranças do Comando Vermelho (CV), conhecido como Doca.
Segundo a Secretaria de Estado de Segurança Pública (SESP) do Rio de Janeiro, em publicações no X, a ação busca prender lideranças criminosas que atuam não apenas no Rio, mas também em outros estados, e conter a expansão territorial do CV, uma das facções mais atuantes do País.
A investigação foi conduzida ao longo de mais de um ano pela Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE), que obteve mandados de prisão e de busca e apreensão expedidos pela Justiça.