MPF pede que Anvisa e Fiocruz forneçam dados sobre a eficácia da vacina de Oxford em idosos

Conforme a autora da solicitação, o requerimento foi motivado pela "veiculação de notícias divergentes" sobre a efetividade do imunizantes em pessoas acima de 65 anos

Escrito por Redação ,
Esta fotografia de arquivo, tirada em 17 de novembro de 2020, mostra uma ilustração de frascos com adesivos Covid-19 Vaccine colados e seringas, com o logotipo da Universidade de Oxford e sua parceira farmacêutica britânica AstraZeneca, em Londres.
Legenda: A vacina é uma das utilizadas pelo Brasil no Plano Nacional de Imunização Contra Covid-19
Foto: AFP

O Ministério Público Federal (MPF) solicitou à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) informações sobre a eficácia em idosos da vacina contra a Covid-19, produzida pela Universidade de Oxford em parceria com a farmacêutica AstraZeneca.  

O pedido foi encaminhando pela coordenadora do Gabinete Integrado de Acompanhamento da Epidemia de Covid-19 do MPF (GIAC), Célia Regina Souza Delgado.   

"Solicito informações precisas dessa agência no que se refere à sua eficácia para os idosos, tendo em vista a recente veiculação de notícias divergentes a esse respeito, conforme exemplos a seguir", escreveu a subprocuradora-geral na solicitação.   

Procurado por veículos de imprensa, a Anvisa afirmou que está trabalhando para prestar os esclarecimentos requisitados. A Fiocruz também foi procurada, mas até o início desta tarde não havia se manifestado.   

Comissão alemã não recomenda uso vacina de Oxford em idosos 

A Comissão de Vacinação (STIKO) da Alemanha recomendou, nesta quinta-feira (28), que o imunizante contra a Covid-19 desenvolvido pela universidade britânica, em parceria com o laboratório AstraZeneca, seja utilizado somente em pessoas acima de 65 anos. Segundo a organização, a falta de dados em idosos motivou declaração. 

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