Ministério da Saúde negocia 30 milhões de doses das vacinas Sputnik V e Covaxin

Uma reunião para tratar do assunto está marcada para sexta-feira (5)

Escrito por Raquel Lopes/FolhaPress ,
COVAXIN
Legenda: Decisão de avançar as negociações ocorre após a Anvisa autorizar o novo protocolo com simplificação do processo de concessão de uso emergencial e temporário de vacinas
Foto: Dibyangshu Sarkar/AFP

O Ministério da Saúde negocia 30 milhões de doses da vacina russa Sputnik V e da vacina indiana Covaxin para que possam entrar no Plano Nacional de Imunizações (PNI). A expectativa da pasta é ter acesso aos imunizantes contra a Covid-19 ainda em fevereiro.

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A pasta informou que a decisão de avançar as negociações ocorre após a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizar o novo protocolo com simplificação do processo de concessão de uso emergencial e temporário de vacinas, dispensando a realização de estudos clínicos de fase 3.

Uma reunião para tratar do assunto está marcada para sexta-feira (5) com representantes do instituto russo Gamaleya e do laboratório indiano Bharat Biotech.

"Além dos Memorandos de Entendimento previamente celebrados, serão discutidos os termos contratuais conforme minutas de contrato solicitadas no dia de hoje, com as bases das negociações, cronograma de entregas e valores das doses dos imunizantes", disse o ministério.

A farmacêutica russa, que instalou uma linha de produção no Distrito Federal, adiantou à pasta que, se houver acordo, entre fevereiro e março poderá entregar um total de 10 milhões de doses de sua vacina, que serão importadas da Rússia. E que a partir de abril passará a produzir mensalmente o Insumo Farmacêutico Ativo (IFA) e 8 milhões de doses no Brasil.

Com a mesma expectativa de êxito nas negociações, outros 8 milhões de doses Covaxin poderão ser entregues em fevereiro pela companhia da Índia, que afirmou ter condições de enviar mais 12 milhões no mês seguinte.

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