Rússia faz maior ataque aéreo à Ucrânia desde o início da guerra e deixa 12 mortos

Segundo Yuri Ihnat, porta-voz da Força Aérea da Ucrânia, a Rússia atingiu a Ucrânia com 367 drones e mísseis

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Redação producaodiario@svm.com.br
(Atualizado às 14:34)
Um homem idoso observa da janela de sua casa, a destruição externa do ataque russo
Legenda: Homem observa do seu apartamento, a destruição dos ataques russos na capital Kiev.
Foto: Sergei Supinsky / AFP

A Rússia voltou a atacar territórios urcanianos, incluindo a capital Kiev, na noite deste domingo (25), no horário local. Pelo menos 12 pessoas morreram, disseram autoridades, enquanto os governos dos dois países fizeram uma grande troca de prisioneiros.

Ao longo dos últimos três dias, foram repatriados cerca de 1.000 combatentes cada, mas de acordo com as autoridades ucranianas, este foi o maior ataque aéreo desde a invasão em larga escala da Ucrânia pela Rússia em fevereiro de 2022.

Segundo  Yuri Ihnat, porta-voz da Força Aérea da Ucrânia, a Rússia atingiu a Ucrânia com 367 drones e mísseis, o maior ataque aéreo individual da guerra, superior aos anteriores. Os serviços de emergência do país descreveram uma noite de "terror".

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A Rússia bombardeou a Ucrânia com mísseis balísticos e drones durante a noite de sexta para sábado. Para o governo ucraniano, o ataque representou um momento sombrio, já que é feriado nacional pela celebração do Dia de Kiev, em razão da fundação da capital.  

O número de mortos nos últimos ataques russos incluiu três crianças de oito, 12 e 17 anos, mortas na região noroeste de Zhytomyr, disseram autoridades. Quatro pessoas também foram mortas na região ocidental de Khmelnytskyi, quatro na região de Kiev e uma em Mykolaiv, no sul da Ucrânia.

O exército ucraniano informou no início do domingo que havia derrubado 45 mísseis russos e 266 drones de ataque durante a noite. Já o Ministério da Defesa russo, afirmou que suas defesas aéreas abateram 110 drones ucranianos durante a noite.

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse que existe um ‘silêncio’ dos Estados Unidos e do restante do mundo ‘encoraja’ Vladimir Putin. "Sem uma pressão verdadeiramente forte sobre a liderança russa, essa brutalidade não pode ser interrompida. Sanções certamente ajudarão”, disse ele numa postagem em rede social.

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