Rússia anuncia encontro de Putin e Trump em breve: 'Iniciando os preparativos'
O presidente dos EUA já declarou oficialmente o objetivo de encerrar o conflito entre a Rússia e a Ucrânia
Vladimir Putin, presente da Rússia, e Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, devem se reunir nos próximos dias, segundo informações do próprio assessor do Kremlin, Yuri Ushakov, confirmadas nesta quinta-feira (7).
Até o momento, não se sabe onde o encontro deve ocorrer, apesar de os dois países já terem concordado sobre o local. Caso ocorra, este será o primeiro encontro entre os dois líderes desde Genebra, na Suíça, ocorrido em junho de 2021.
"A pedido do lado americano, foi essencialmente alcançado um acordo para realizar uma reunião bilateral no mais alto nível nos próximos dias, ou seja, um encontro entre o presidente Vladimir Putin e Donald Trump. Estamos agora iniciando os preparativos concretos junto com nossos colegas americanos", confirmou Ushakov.
Veja também
O governo dos Estados Unidos não se manifestou sobre o possível encontro. Trump, entretanto, pontuou que uma reunião recente entre Putin e Steve Witkoff, enviado especial dele, havia gerado um grande progresso na relação entre os dois países.
Relações entre Rússia e Ucrânia
Segundo interlocutores, a intenção de Trump é encerrar o conflito entre Rússia e Ucrânia, além de promover uma reunião breve entre os três países para selar um acordo. Putin e Zelensky, no entanto, não conversam diretamente e os dois países estão em guerra aberta desde 2022.
"Meu enviado especial, Steve Witkoff, acabou de ter uma reunião altamente produtiva com o presidente russo Vladimir Putin. Grandes avanços foram alcançados! Depois disso, atualizei alguns de nossos aliados europeus. Todos concordam que esta guerra precisa chegar ao fim, e trabalharemos para isso nos próximos dias e semanas", disse Trump após a reunião do enviado especial com Putin.
Os "progressos" em questão não foram citados por Trump, mas a imposição de tarifas severas ao país, de 100% nos produtos, não foi retirada. Segundo o presidente dos EUA, elas estavam sendo decretadas para que a Rússia encerrasse a guerra na Ucrânia, como uma espécie de ultimato.